A ética pode ser privada?

Leia, que lhe faz bem
Artigo da Visão de 21-Junho-2007


Será moda?
Acabo de ouvir na Tv Zapatero a reafirmar que “o desenvolvimento sustentável é compatível com o crescimento económico. Aliás, o desenvolvimento sustentável é a melhor maneira de crescer economicamente”.

Segundo Stuart-Mill (há alguns anos que as escolas deixaram de me ensinar filosofia…) classificava as acções como boas ou más segundo o motivo que lhes subjaz.
Uma acção que proporcione a felicidade a mais gente, essa será a acção a tomar.

Continuamos a ver o exercício da política institucional pela óptica dos partidos
(“Esta m.... dos partidos é que divide a malta, pá…” ironizava José Mário Branco em FMI, que por acaso está a fazer 25 anos desde que foi registado). Os mesmos que dizem representar-nos, mas que são como cavalos de Tróia a "tratar" do que nos diz respeito. E, como estão lá os partidos, o público tem pouco interesse pelo interesse público.

Mudamos por imperativo categórico? Ou porque, afinal, “anda na boca de toda a gente e nós, partidos, não queremos ser diferentes”? Mudamos porque é evidente que temos que mudar? Ou porque isso é melhor para nós, partidos?

Eu também já conheço a história dos senhores do mundo que descobriram na estabilidade e na “democracia” um negócio muito mais rentável que os alcançados pela manutenção de guerras e ditaduras. E foi esse vil motivo por que o mundo mudou.


Afinal a história já não é nova…
A História é uma moda.
Como a roda que roda
Mas nunca se renova…

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