Se quiserem uma terceira parte da negociata...
Acrescento algo mais à negociata...
Pode ser a terceira parte da sequela, mas funciona como a do Star Wars. Primeiro os três últimos, depois os primeiros três.
"Neste momento o que é preciso é que a nova infra-estrutura se faça. E já vamos tarde." (Joaquim Carlos Fortunato, Presidente da AECOPS).
Podem ler o artigo seguinte e tirar as vossas próprias ideias. Seja qual for o estudo, um dos sectores que mais contribui para o PIB e oferta de emprego em Portugal exige uma obra com as dimensões do novo aeroporto. Além disso, exige, também, a área da Portela para novo uso. Que uso daremos aos terrenos da Portela após encerramento do aeroporto? Vejo muita discussão em torno da localização do novo aeroporto, mas não vejo qualquer discussão em torno de um provável projecto urbanístico (controlado, planeado, etc) para a futura área de expansão urbana da Portela."Governo reconhece a importância do investimento em Construção." Qual o governo que não reconhece? Só um Governo tótó... ou só o "governo" da oposição sem sentido. Dia 16 de Junho (Sábado), entre anúncios, recuos, novos estudos da localização do aeroporto, Sócrates, Pinho e Lino (e outros governantes) juntaram-se à mesa com os principais representantes da Construção nacional. Enquanto uns estudam novas hipóteses para o NAL, o governo estuda como repartir dividendos com as futuras obras e equaciona novos investimentos. O que será depois do Aeroporto e TGV?
Comentários
http://www.universia.pt/servicos_net/informacao/noticia.jsp?noticia=41456
A trienal de arquitectura deste ano tem com temática "vazios urbanos". Um dos desafios lançados (a arquitectos e outros técnicos) foi "pensar" e projectar esses novos espaços. Também saiu nos jornais, algumas imagens e planos concretos. Um do nuno portas. E também na RTP2. Muitas propostas para a Portela...
Acho que é até 31 de julho..acho..
http://www.universia.pt
/servicos_net/informacao/noticia.jsp?
noticia=41456
http://dn.sapo.pt/2007/05/23/
artes/trienal_arquitectura
_desafia_portugu.html
Depois da decisão do aeroporto...
Passados alguns anos...
Depois da discussão/apresentação do projecto urbano da Portela em Congressos, conferências da especialidade...
Depois da discussão pública do "PU da Portela" o pessoal vai lembrar-se: "Não faz sentido nenhum ter não sei quantos hectares sem um único espaço verde. Estradas e mais estradas. E Acessibilidade para todos? E ciclovias? E Equipamentos colectivos? e Habitação de qualidade?"
Não participaram no processo e depois reclamam...
E depois aparecem alguns caramelos com influência nos média e começam a mandar bitaites!
O mesmo se passa na elaboração de um PU... Durante a Discussão Pública só um ou outro se pronunciam, depois de aprovado... junta-se a população toda a protestar, porque o parque urbano foi projectado no seu terreno e não do vizinho (logo não podem fazer dinheiro), ou porque querem uma estrada a passar no seu portão em vez de uma ciclovia, ou porque querem estacionamento perto do seu estabelecimento... etc...
Entretanto, já se juntaram ao manifesto não sei quantos partidos políticos, porque viram que era uma boa notícia para a oposição lançar oposição...
Com isto quero dizer...
que todos defendemos o colectivo e o interesse ambiental nacional, mas quando isso choca com o nosso próprio interesse, ficamos quietos e agimos pela calada. No fundo somos todos iguais...
Quando alguns meninos defendem margem sul ou portela+1, não acreditem em milagres. É lógico que também defendem os seus interesses! Por exemplo, acham que o CIP encomendou estudo só para ajudar Governo a decidir? Claro que não...
Nesta discussão toda sobre o NAL... interessava-me ler, diáriamente, nos jornais algo acerca do futuro da Portela... da Ota (ou outra qualquer localização)... Ler uma boa escrita, escrita de uma forma cívica e consciente sobre planeamento e ordenamento do território...
Ah! E se possível, alguém habilitado para tal...
Nas poucas (ainda assim algumas), sessões, ou discussões públicas, no âmbito das Câmaras em que estive presente(como técnico e não só), ou não aparecia ninguém ou, se aparecia, apresentava um discurso politizado (e estudado), ou, enfim, se não o apresentava, era disso acusado à mesma. Na realidade, os poucos, que querem realmente participar, como agentes e actores activos, acabam por desistir.
Desenvolvem-se, hoje por hoje, outro tipo de acções e iniciativas, no âmbito do planeamento estratégico e do marketing territorial, em que se tenta juntar, todos os “interesses” e interessados, em suma, todos os actores à mesma mesa. A Galiza está a fazê-lo. Por cá, existe um longo caminho, que passa, desde logo, por mais autonomia regional (responsável) e, claro, um pensamento a médio e longo prazo. Importaria, também, “esquecermos” as velhas rivalidades e bairrismos e pensarmos o território em conjunto.
Quanto ao futuro da Portela (aqueles Hectares todos?), vamos ver. De qualquer forma o projecto do Portas estava muito interessante.