Al Gore super-estrela

A super-estrela Al Gore vai estar cá, mas, ao que parece, para falar a um número reduzido de empresários. O assunto, o seu documentário-show, Uma Verdade Inconveniente, requeria uma conferência o mais alargada possível, tal como costuma ocorrer com as muito concorridas sessões da Calouste Gulbenkian sobre ciência.

É já daqui a dois dias (dia 8, quinta-feira), no Museu da Electricidade, em Lisboa.

Eis algumas linhas mais sobre (embora pouco mais digam...):
Aqui, aqui e aqui.

Segundo o blogue 3º SECTOR_RSE, Gore voltará cá, para o 3º Forum Comércio Moderno, que terá lugar no Casino Estoril, a 7 de Março.

Comentários

Anónimo disse…
É normal. Um político com intenções de se instalar na Casa Branca tem que saber dizer exactamente aquilo que o povo quer ouvir. E depois, apenas conferenciar alguns empresários... Aqueles que, economicamente, ajudarão o rapaz a subir ao poleiro.
O documentário é uma "anedota", patético... Enfim, normal.
Abraços,
Telmo Cunha
GEORDEN disse…
Olá, o Georden agradece a sua visita e o seu comentário. No entanto, pensamos que, como é público, Al Gore não pretende recandidatar-se.

Mas mesmo que pretendesse, acho que é sempre importante haver quem rema no sentido com que nos identificamos. E esta frase vale para qualquer caso.

Devo dizer que o seu filme, que, pessoalmente, ainda não pude ver, se é uma anedota, então, que o seja. Acho que já é bem bom que troquemos umas ideias sobre este assunto.
Anónimo disse…
É sempre bom debater e trocar ideias. Acho que é patético porque o "aquecimento global" (essa enorme palavra que vai servindo para explicar tudo, inclusivé os dias mais frios???)não se deve em exclusivo ao factor antrópico (como tenho visto ou ouvido um pouco por todo o lado). Acima de tudo, é um factor Natural. A Terra é um planeta e, como tal, não é imóvel nem anda sobre carris! Ou seja, sofre flutuações no seu movimento de translação, o que leva a que de séculos em séculos hajam momentos mais quentes, momentos de transição e outros mais frios. Estamos a passar um momento mais quente, com a Terra ligeiramente mais próxima do Sol. Não digo que o ser humano não tenha alguma culpa nas alterações climáticas, agora, não vamos é lhe dar uma "importância" exagerada, porque não é verdade.
Se quiseres, debatemos melhor isso fora deste tema do Al Gore.
Abraços,
Telmo Cunha
Edward Soja disse…
Olá novamente, Telmo.

O fenómeno das oscilações da temperatura ao longo dos séculos é algo conhecido, pelo que penso ser tido em conta numa explicação minimamente razoável. Mas, quando pertinente.

Pessoalmente, não acho consonantes com um desempenho equilibrado do sistema-terra os "produtos" humanos a poluição industrial (há poluições naturais, mas não me refiro a essas), a destruição da paisagem e dos suportes de vida e factores bióticos e a sobre-exploração dos recursos naturais.

Julgo estarmos de acordo em que aquelas acções têm causa humana, não?

Ora, digo que não me parecem consonantes, pois a sua coexistência tem consequências negativas para o ambiente. Acho que estamos de acordo com isto.

O Homem é particular e, se mesmo a ciência não lhe "der" a visão universal a que aspira (e muito bem, porque ser Homem deve ser sempre superar-se), restar-lhe-á então acreditar. Para além de saber coisas, as conclusões podem ser tiradas com um "empurraozinho" da convicção.

Dessa forma, alguns pensam da forma que mais os tranquiliza.

Pessoalmente, penso que quem acredita ser uma parte importante para tais alterções verificadas em tão curto período estará mais predisposto e mobilizado para agir contra as causas. Do que os que pensam o contrário, claro.

Não sou experto, mas a minha consciência assim me faz pensar, sentir e estar.


Quanto à estrela Al Gore... como todos os famosos, atrai atenções e patrocínios. Mas o que ele anda a fazer não é negativo. Se dispõe de capacidade oratória e mediática, prefiro que a sua causa vá no sentido das minhas convicções que contra.

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