Sem espaço?...
Esta sofreguidão da ocupação do espaço urbano, espraiando-o sem nome pelas redondezas, num processo de dissolução dos lugares, perda de identidades e de pedaços razoáveis de vazio opaco, ainda assim, suplanta-se nos centros, pelo tenebroso mister de polvilhar cada espaço como se a cidade envergonhada tivesse que se esconder. E tem.
Discute-se por isso, e bem, em Braga (leia-se o artigo publicado ontem, dia 7 no Diário Do Minho - sem link- elaborado por um elemento da ASPA), sobre quanto custa, sim, quanto custa economicamente, não termos espaços verdes e em última instancia, não termos espaços.
Veja-se nas imagens. A composição plástica(?) frenética da ocupação. E depois o aproveitamento(?), com a construção de um campito para a prática de desporto sob o viaduto. Boa composição.
Comentários
Talvez por isso mesmo se verifiquem coisas destas...
Quantidade, raramente, está associada a qualidade...
Braga é apenas um exemplo da cidade Portuguesa...
Muito bom. Abraço.
Dinamismo urbano com concentração urbana.
O povoamento urbano em Braga é dinâmico e ao mesmo tempo disperso...
A afectação do solo nem sempre se faz da melhor forma... não há qualquer plano de intervenção. A dinâmica urbana resume-se a aprovar loteamentos... distantes no tempo e no espaço...
Abraço.
De ricos e de pobres.
Mais cego que um cego, é aquele que não quer ver.
Planeamento obriga uma visão de conjunto... orgânica... da cidade... no entanto, o que assistimos regularmente... "emissão de autorização de construção de vontades distintas"...
Abraço!