Festa na Aldeia
Simbolicamente isto seria todo um mundo, se andássemos com a fita para trás. Perder-se-ia nos recônditos da memória, até ao primeiro abrir de boca à saída da caverna: O pasmo do mundo. Depois alguém coloca a sua tranca.
A imagem, à primeira vista, instala-se no nosso cérebro de soslaio: Festa ou romaria na aldeia. Espaço rural. A viagem nem sempre se faz no mesmo sentido. Antes da cidade se espraiar (ou o urbano) pelo campo (campo/rural: esta temática desenrola-se paralela à dicotomia campo/cidade ou Rural versus urbano, desde, pelo menos, o séc. XIX, a escola da paisagem, o postal, a pintura) esmiuçando-o sem complexos, não apenas fisicamente, espacialmente, mas mitigando-se nas crenças, moda, música (mais ou menos em 2º mão); já o campo, dizemo-lo sem pressas, já o campo vivia a cidade nas feiras, nas festas, alimentando-a, ou bem mais atrás, a cidade teria sido ela própria campo, rua, conjunto de ruas, aldeia…cidade.
Na imagem uma festa (romaria) na Freguesia de São Vicente, em pleno centro da cidade de Braga, enclausurada entre ruelas anacrónicas(?) e automóveis. Simbolicamente está lá tudo.
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