Monstros
A propósito de monstros, Baudelaire, poeta Francês do século XIX, escreveu um dia sobre “ uma cidade à beira-mar; dizem que está edificada em mármore e que o povo tem um ódio tal à vegetação, que arranca todas as árvores”( Le spleen de Paris). Não conhecia, pois claro, as cidades portuguesas e, para o seu próprio bem, a cidade de Braga. Nesta, crescer (muito) é sinónimo de desenvolver. Ver não é sinónimo de olhar. Escreverei em todo lado: o cidadão ama o betão! Não sou eu que o digo, demonstram-no os inquéritos e entrevistas à população e o amor incondicional ao automóvel. Já não é pouco.
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