Propostas alternativas


Ficamos a saber que ao recuo de uma medida (por exemplo a TSU - vamos ver), seguir-se-á a implementação de outras, cujo raio de alcance é o bolso dos mesmos de sempre. Devemos chamar as coisas pelos nomes: ao saque segue-se a rapina. Por isso propostas precisam-se. As que seguidamente se transcrevem em parte, não parecem nada descabidas, à excepção talvez da 4ª, cuja percepção, alcance e concretização, duvidamos. Impõe-se a reflexão: 


1 - Criação de uma taxa sobre as transacções financeiras
A criação de um novo imposto, com uma taxa de 0,25%, a incidir sobre todas as transacções de valores mobiliários independentemente do local onde são efectuadas (mercados regulamentados, não regulamentados ou fora de mercado), excepcionando o mercado primário de dívida pública.

2 - Introdução de progressividade no IRC
A criação de mais um escalão de 33,33% no IRC para empresas com volume de negócios superior a 12,5 milhões de euros, de forma a introduzir o critério de progressividade no imposto. A incidência deste aumento é inferior a 1% do total das empresas.

3 - Sobretaxa de 10% sobre os dividendos distribuídos
A criação de uma sobretaxa média de 10% sobre os dividendos distribuídos, incidindo sobre os grandes accionistas (de forma a garantir um encaixe adicional de 10% sobre o total de dividendos distribuídos), com a suspensão da norma que permite  a dedução constante sobre os lucros distribuídos (art. 51º do CIRC), o que permite às empresas que distribuem dividendos deduzir na base tributável esses rendimentos desde que a entidade beneficiária tenha uma participação na sociedade que distribui pelo menos 10% do capital.

4 – Combate à Fraude e à Evasão Fiscal
A fixação de metas anuais para a redução da economia não registada, com objectivos bem definidos e a adopção de políticas concretas para a sua concretização.

In jornal Público. Proposta completa aqui


Nota: Em breve avançaremos com outras propostas alternativas, de vários quadrantes. Envie-nos a sua

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