Não me digam…e em Braga também?
Parece que a coisa chamada crise chegou aos centros comerciais, último grande elo da cadeia alimentar consumista. Imaginam-se as razões: a coisa precisa de pessoas, ou melhor, de consumidores. De qualquer modo, como tudo isto estava ligado não apenas ao consumo, mas à construção e aos terrenos (solos), não apenas onde se localizam os centros comerciais, mas toda a área em redor, percebe-se que a bolha rebentou. Mais uma. Como escreveu Baudrillard, e não no cansamos de mencionar: “o hipermercado [ou centro comercial] precede a urbanização". Não me digam que agora é que vamos voltar ao centro das cidades?
A notícia é do dinheiro vivo, transcrevemos parte:
Há cada vez menos centros comerciais novos em Portugal e para 2012 as previsões apontavam para três aberturas, mas neste momento só houve uma inauguração e "não se perspectiva mais nenhuma para este ano", reparou a responsável da área de estudos de mercado da da consultora imobiliária Cushman & Wakefield(…).
O Dolce Vita Braga, cuja data de abertura já derrapou pelo menos três vezes, voltou a ser adiado e não há agora nenhuma data prevista para a inauguração, até porque, de acordo com a responsável da área de estudos de mercado da Cushman, Marta Costa, as obras têm estado paradas.
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Relativamente ao Dolce Vita de Braga, a situação é no mínimo grotesca, arrastando-se interminavelmente e sem fim à vista.
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