“Eurovegas”: até admira em Portugal ninguém se ter lembrado disso (e nós em Braga com cantinhos tão jeitosos)
O nosso mundo é um parque temático [novo conceito velhas práticas].
Não se trata já (apenas) de um conceito: a aplicação da parquetematização avança a olhos vistos, mesmo em momentos de penúria (para alguns), de retrocessos sociais, de estagnação e recuo da economia real. A economia financeira, em todos os seus formatos, não vacila. Note-se que, no caso específico do Eurovegas, até a legislação espanhola será contornada para que se abram EXCEPÇÕES, por exemplo, relativamente ao fumo ou à construção, criando-se, por outro lado, uma verdadeira zona franca (e um paraíso para o jogo). Note-se o gigantismo extraordinário do projecto (e a quem se dirige?), a disputa deste por duas comunidades (ou quem as representa), Catalunha e Madrid, e os capitais públicos ou benefícios fiscais, que serão aplicados no empreendimento. Note-se mais uma importação de um modelo avulso, e atente-se em quem o coordena e dirige. Para além disso, temos a importantíssima questão ecológica, a não menos importante questão turística (estamos a falar de jogo, hotéis, centros comerciais e por aí fora), e a questão do trabalho. A velha questão da (suposta) criação de postos de trabalho, normalmente precário.
Podemos começar bem e seguir a questão aqui.
imagem
Comentários