Imprensa do dia 10: água no bico
A ânsia de vender (aquilo que não nos pertence) apenas se compreenderá, evidentemente, porque haverá muito por aí quem queira comprar, e aguarde pacientemente compromissos assumidos. O prometido é devido. O que não se compreenderá, à luz de evidências do tão propalado mercado, é que haja tantos a querer comprar coisas supostamente falidas, e sem saída, como parece ser o caso da RTP e afins, ou, pelo menos, assim nos são embaladas diariamente. Se calhar não será necessário grande esforço para se compreender.
Na frente deste forcing estratégico, como não poderia deixar de ser, temos o venerável António Borges, em cujo curriculum vitae, entre outros não menos distintos, constam meritórias passagens pelo FMI e pelo banco Goldman Sachs, um dos obreiros universais da rapina especulativa, com licença para saquear. Não poderíamos estar melhor acompanhados.
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