Amadora conta?


Amadora, em 1940, via-se assim.
 
 
E este retrato é tão impressionante como estoutro que já aqui também divulgámos.

A evolução dos efectivos na Amadoradados do INE, gráfico via cm-amdora.pt
 (reparemos como a coisa está estável, com tendência para o decréscimo, já há duas décadas...)
 
A fotografia aérea lá em cima (passe o talvez pleonasmo), a circular pelo grupo Geografia PT (autor ou arquivo não referidos), deixa-nos a pensar no que RAIO ESTAMOS A FAZER...
À paisagem.
Ao modo de vida.
À concepção da morte.
(Puxa!. sim, sim... Quem se desliga da vida, desliga-se da morte. E vice-versa. Por isso é que a morte é tabu, para que desaprendamos de lutar. Pela vida e contra tudo o que a oprime...)
 
 
À força do crescimento (populacional, porque técnico, porque económico, porque violento...) saem sacrificados os laços, tão duradouros, estáveis e -além do mais- com toda a garantia de futuro - que unem o animal Homem (um animal mais na biota) à Terra.
Talvez já não unam. Talvez esses laços, a havê-los - claro que os há! e essa é a esperança.... dos outros seres vivos- estejam apenas tão frouxos como um suicida que nem força anímica tem para saltar da cadeira...)
 
E se a vida é viver, doravante ou há muito, apenas num tapete flutuante, a empregada da limpeza não se deixará levar: connosco cegos, ela trata de pôr as asneiras para baixo do tapete.
 
Mas nós romperemos esse tecido cada vez mais fino e frágil com as nossas botas cardadas e insensíveis e acharemos duas coisas: um passado longínquo e um presente a prazo.
 
E isso será somente o que o futuro já tem reservado para nós.
Uma réstia, inútil, de consciência.

Amadora conta como exemplo (...a nunca mais seguir)?

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