Preferirmos uma forma a outra (Política)


Caso 1.
A observação foi feita pela Visão da semana passada (edição de 3 de Fevereiro, p.15):

"O site da Direcção-Geral de Energia e Combustíveis revela que a circulação média diária na Ponte 25 de Abril desceu de 141611 veículos em Dezembro de 2009 para 137032 em Dezembro passado."

- a causa, acusam (ou apontam...), é a subida dos preços da gasolina.


Caso 2.
Na notícia avançada aqui pelo Ciência Hoje, diz-se que há cidades mais pequenas a poluir mais que cidades maiores.

- a explicação, notam, prende-se também com a rede de transportes públicos:

"As emissões da cidade de Denver, no oeste dos Estados Unidos, equivalem ao dobro das de Nova Iorque, onde há um sistema de metro amplamente utilizado, e são superiores às de Xangai, Paris ou Atenas. De acordo com o estudo, isto pode dever-se ao facto de as populações destas cidades usarem menos o automóvel para se deslocarem."


Se queremos reduzir as emissões de CO2 venham ambas, mas temos de reforçar as causas do caso 2 (desculpem as assonâncias...).

E porquê, perguntamos nós?

Porque da mesma forma que demonstra muito mais activamente o nosso desinteresse pelas ideias a voto irmos votar em branco, o que acontece no primeiro caso é uma decorrência, um exemplo que requer muito menos envolvimento da nossa parte. É, dito de outra forma, muito mais inconsciente.

E tendo sido a inconsciência o que nos levou a esta necessidade de invertermos a tendência, o nosso envolvimento - consciente, claro está - é imprescindível.


(Imagem retirada daqui)

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