Braga Revivida
Andava eu (talvez, não me recordo já muito bem, e o dito não contém as habituais referências que os livros têm: o ano de edição era o mais pertinente para precisar...) no 4º ou 5º ano escolar, quando a minha professora primária chega um dia com um saco de livros como estes à sala.
A professora Gorete dirige-se a nós, pequenos seres para quem não sabia encontrar mais que um sentido nas palavras, mais ou menos nestas palavras:
- Olhai, meninos, vou dar-vos este livro porque [e esta foi a ideia com que sempre fiquei, não sei porquê. E era isso que gostava de confirmar] vai ser retirado do mercado. Depois, não há mais.
E pronto, lá ficámos com ele. Olhando para o móvel onde tinha guardado este objecto de memória, que ficou estes perto de quinze anos na prateleira, sem lhe ligar muito, como quase que invisível e, portanto, morto (um dia abordaremos este assunto...), resgatei-o há dias e fui lê-lo. Não queria mentir, mas acho que foi a primeira vez que o li. São pouco mais 20 minutos, sem grandes pressas.
A professora Gorete dirige-se a nós, pequenos seres para quem não sabia encontrar mais que um sentido nas palavras, mais ou menos nestas palavras:
- Olhai, meninos, vou dar-vos este livro porque [e esta foi a ideia com que sempre fiquei, não sei porquê. E era isso que gostava de confirmar] vai ser retirado do mercado. Depois, não há mais.
E pronto, lá ficámos com ele. Olhando para o móvel onde tinha guardado este objecto de memória, que ficou estes perto de quinze anos na prateleira, sem lhe ligar muito, como quase que invisível e, portanto, morto (um dia abordaremos este assunto...), resgatei-o há dias e fui lê-lo. Não queria mentir, mas acho que foi a primeira vez que o li. São pouco mais 20 minutos, sem grandes pressas.
Braga Revivida,
de José Sepúlveda Macedo e Carlos Dias Tavares
Trata-se de uma pequena viagem pela história da região e, em particular, da cidade de Braga. As personagens visitam os locais e, surpreendentemente entrados numa espécie de sonho, revivem os tempos antigos.
Desde o tempo castrejo (na Citânia de Briteiros), passando pela época romana (com a acção a passar-se ali pelos lados de Maximinos e pela Cividade), vivendo a Idade Média (dentro e à volta da Sé, bem no centro da então jovem cidade), pelos séculos da emergência do Barroco (por locais como a praça do município, o Museu dos Biscainhos, o Largo do Paço, pela Igreja dos Congregados e Santa Cruz do Monte (i.e. o monte do Bom Jesus)), até chegarem aos finais do século XIX (pela escola Sá de Miranda, pela Arcádia e junto ao velhinho Posto de Turismo), lá vamos vagueando pela História e por alguns acontecimentos que marcaram a cidade.
É giro reconhecer os espaços retratados e saber um bocadinho mais da nossa terra.
A tiragem do livro foi de 5500 exemplares, o que me leva a duvidar da "ameaça" da minha professora primária. Seria, por isso, interessante saber quantos dos amigos que nos visitam guardam este livro lá por casa...
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