Isto para nós é chinês?
Es indudable que las relaciones de poder asumen una forma
espacial-territorial, dado que el espacio es el ámbito donde se materializan.
Joan-Eugeni Sánchez *
Em 2011, a
proporção urbana da população chinesa ultrapassou os 50% pela primeira vez,
tocando nos 51,3%, que compara com um número abaixo de 20% em 1980. De acordo
com as projecções da OCDE, a florescente população urbana deverá expandir-se em
mais de 300 milhões até 2030 – um aumento quase equivalente à actual população
dos Estados Unidos. Com a migração dos espaços rurais para espaços urbanos a
uma média de 15 a 20 milhões de pessoas por ano, as cidades-fantasmas de hoje
vão rapidamente tornar-se prósperas áreas metropolitanas de amanhã.
A área de
Pudong, em Xangai, é o exemplo clássico de como um projecto de construção
urbano "vazio" no final dos anos 90 se tornou, de modo acelerado, num
centro urbano totalmente ocupado, com uma população de cerca de 5,5 milhões de
pessoas. Um estudo da McKinsey estima que, em 2025, a China terá mais de 220
cidades com populações acima de um milhão, superior às 125 de 2010. O estudo
prevê que 23 mega cidades tenham, pelo menos, uma população de cinco milhões.
A China não se
pode dar ao luxo de esperar para construir as suas novas cidades. Ao invés, o
investimento e a construção têm de estar alinhados com o influxo de moradores
urbanos do futuro. Os críticos das "cidades-fantasma" esqueceram-se,
totalmente, deste ponto.
"A China está bem", Stephen Roach (Ler todo o artigo AQUI)
[imagem]
* in "Geografía Política", Editorial Sintesis.
Comentários
Cumprimentos.
[Mas o mais interessante é que deste lado se fecham os olhos. É a economia, dizem.]
Cumprimentos
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