Braga cidade capital


Vidal (Outubro 2012)

Alguns se recordarão, por certo, da piscina coberta a que aqui (já) nos referimos. De momento, parece, está vazia, como podemos ver pela imagem, talvez para manutenção e limpeza, porventura porque esteja a ser pensada a sua requalificação, ou talvez porque o São Pedro não tem ido aos treinos e não tem chovido o suficiente. Entretanto, o andar inferior, o tal que não servia para nada, a não ser para criar girinos, e por isso se encontrava tapado, parece que aos poucos começa a ganhar vida e a ter outra serventia, assim a humidade o permita.

O que mais salta às vistas, todavia, nem será isso: mas a incúria que permite que o novo nasça já decadente, desaproveitado, escondido e degradado. Isto num espaço comercial relativamente recente, sito ao lado de outro espaço comercial bem conhecido de todos. Não aludimos apenas aos edifícios nem apenas ao sítio onde foram construídos, mas a todo o espaço envolvente, principalmente a sua retaguarda, paredes meias com a antiga fábrica de sabonetes, a cair aos pedaços. Lixo e abandono.


                                                     Vidal (Outubro 2012)

Agora que (supostamente) as autoridades desviam o olhar para o centro, empedrando e embelezando (eles lá o saberão) algumas praças, a moda assim o pauteia, e já cheira a eleições, talvez fosse necessário encarar os grandes desígnios, os grandes projectos urbanísticos das décadas anteriores, o celebrado crescimento. Atentem bem nesta zona, meus amigos. Lá que Braga cresceu, cresceu… topograficamente, como diria o Camilo Castelo Branco.
   

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