"O Sétimo Selo", de José Rodrigues dos Santos
Título: O Sétimo Selo
Autor: José Rodrigues dos Santos
Ano: 2007
Editora: Gradiva
ISBN: 978-989-616-208-5
Paginação: 504 páginas
Por onde começar?
Qualquer escritor já se deve ter interrogado sobre quais os resultados que o seu livro pode ter. Na sociedade ou no mero leitor. Há alguns que num esforço imenso tentam controlar todas as frases, escolher aquelas palavras e não outras, moderar o fôlego com as pausas necessárias, deixar espaço para pensar, às vezes, ser dúbio... tudo para controlar, para agarrar pelo pescoço o "querido leitor".
Tal como no cinema, onde muitos não procuram - mas não lhe podem fugir - a alienação, eu gosto desse grupo de escritores. Porquê? Ora, porque na minha maneira de ver foram / são capazes do domínio da arte da escrita, da arte de comunicar, de emocionar, de passar - enterrando-a bem em nós! - a preciosa mensagem de que querem a toda a força libertar-se. E sabemos muito bem que chegar aos outros, com ou sem megafones, requer muito trabalhinho...
Que o digam os visionários, desacreditados pela cegueira do presente e pelo umbiguismo dos valores da sociedade... Ou - entrando assim na história deste "Sétimo Selo" - que o digam os cientistas, a quem
- cortam fundos para investigação
- são comprados por empresas
- escolhem sobre o que devem investigar
e / ou
- oferecem balas na cabeça
(e ponto final, parágrafo)
O livro que escolhi para hoje, pela matéria que aborda, não precisa de nada dessa "arte" de manipular os leitores. José Rodrigues dos Santos não é (não há problema em dizê-lo; o próprio tem humildade suficiente para reconhecer que não é a isso que aspira...) um prosador de primeira água, que desses há poucos (e isto sou eu quem o afirma). Jornalista de formação, percebe-se de imediato o intento em transmitir factos reais, baseados e confirmados por quem sabe. E isso é notoriamente o mais importante. Daí que no posfácio não deixe de agradecer aos colaboradores, revisores científicos e conselheiros (diremos quem foram no próximo artigo sobre o livro do mês) que ajudaram a tornar este "Sétimo Selo" naquilo que deveria ser.
E que deveria ser este livro?
(Atenção, afirmo-o já: não fui pago para fazer publicidade, nem sou vendedor da editora que lançou este livro no mercado...
Bem, feita esta a advertência, vou prosseguir)
Devia ser um livro para mudar tudo. A frase na contra-capa está lá e é (não devia, É!) para ser levada a sério:
"Prepare-se para o choque."
(Continua.)
Nota: Envie a sua sugestão de leitura para georden@gmail.com que posteriormente publicaremos neste mesmo espaço.
Qualquer escritor já se deve ter interrogado sobre quais os resultados que o seu livro pode ter. Na sociedade ou no mero leitor. Há alguns que num esforço imenso tentam controlar todas as frases, escolher aquelas palavras e não outras, moderar o fôlego com as pausas necessárias, deixar espaço para pensar, às vezes, ser dúbio... tudo para controlar, para agarrar pelo pescoço o "querido leitor".
Tal como no cinema, onde muitos não procuram - mas não lhe podem fugir - a alienação, eu gosto desse grupo de escritores. Porquê? Ora, porque na minha maneira de ver foram / são capazes do domínio da arte da escrita, da arte de comunicar, de emocionar, de passar - enterrando-a bem em nós! - a preciosa mensagem de que querem a toda a força libertar-se. E sabemos muito bem que chegar aos outros, com ou sem megafones, requer muito trabalhinho...
Que o digam os visionários, desacreditados pela cegueira do presente e pelo umbiguismo dos valores da sociedade... Ou - entrando assim na história deste "Sétimo Selo" - que o digam os cientistas, a quem
- cortam fundos para investigação
- são comprados por empresas
- escolhem sobre o que devem investigar
e / ou
- oferecem balas na cabeça
(e ponto final, parágrafo)
O livro que escolhi para hoje, pela matéria que aborda, não precisa de nada dessa "arte" de manipular os leitores. José Rodrigues dos Santos não é (não há problema em dizê-lo; o próprio tem humildade suficiente para reconhecer que não é a isso que aspira...) um prosador de primeira água, que desses há poucos (e isto sou eu quem o afirma). Jornalista de formação, percebe-se de imediato o intento em transmitir factos reais, baseados e confirmados por quem sabe. E isso é notoriamente o mais importante. Daí que no posfácio não deixe de agradecer aos colaboradores, revisores científicos e conselheiros (diremos quem foram no próximo artigo sobre o livro do mês) que ajudaram a tornar este "Sétimo Selo" naquilo que deveria ser.
E que deveria ser este livro?
(Atenção, afirmo-o já: não fui pago para fazer publicidade, nem sou vendedor da editora que lançou este livro no mercado...
Bem, feita esta a advertência, vou prosseguir)
Devia ser um livro para mudar tudo. A frase na contra-capa está lá e é (não devia, É!) para ser levada a sério:
"Prepare-se para o choque."
(Continua.)
Nota: Envie a sua sugestão de leitura para georden@gmail.com que posteriormente publicaremos neste mesmo espaço.
Comentários
Para muito breve, que já não é cedo.
Estejam atentos.