Dos últimos dias..
No âmbito de, um suposto, mês das cidades, o Expresso publicou na sua última edição algumas curiosidades, designadamente na política de solos urbana (entre outros), dando voz, a alguns geógrafos. Em outro sentido, a despeito de qualquer estratégia equilibrada e sustentável, as cidades, continuam o seu crescimento rumo à esquizofrénica cidade global: a anti-cidade. O jornal, tendo como fonte a Ecoline- Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, refere que em 2005, 48,7% da população vivia já em áreas urbanas. A ONU estima que em 2010, esse número ultrapasse, pela primeira vez na história da humanidade, os 50%. 33 milhões, por exemplo, (sobre)vivem na aérea metropolitana de Tóquio e mais de 20 milhões
No fim-de-semana, a geopolítica interna, na sua caminhada inexorável, rumo à Coreia do Norte, revelou, mais uma vez, a sua face brejeira e autoritária. Desta feita, foi o Ministro Campos da “nossa” famigerada saúde, a presentear a directora de um centro de saúde (Vieira do Minho), com a exoneração, por esta, alegadamente, não ter retirado um cartaz (anónimo) onde se liam “jocosamente”(?) alguns comentários, saídos de falsete, do próprio Ministro. As críticas, desta vez, vieram (ténues) até do próprio partido (Alegre e Soares).
Hoje mesmo, um outro, Sr. Ministro da Agricultura e Pescas (isso ainda existe?), interrogado na Lota de Matosinhos por pescadores, afirmou, (legitimamente) que quem (pescadores) não estivesse bem, que saísse da UE. Como Sr. ministro? -Vão à fava- deve ter pensado.
Entretanto, começou lampeira e explosiva, a nossa presidência, grandiosa presidência, da UE. Já ninguém fala da constituição que, afinal, se pariu tratado. Ninguém questiona ou discute os novos poderes desta. Ninguém estica o assunto para referendo. Depois queixem-se ao Sr. Abade. Eu, sair daqui, não saio!
Comentários
Quanto à política e constituição Europeia estamos conversados. a primeira esconde. A segunda ninguém quer saber
"Diz que sim".
Costuma-se ouvir dizer:
- Olha, vou à cidade.
Logo acho que se chamam assim, ainda.
Agora, o que é uma cidade?
Para que serve? Que fazem os bichinhos que habitam nela? Para?
Por? Porque?
Quanto à política, enquanto não virmos - sem nos quererem impingir - que ela nos protege, não adianta dizermos que vale a pena perder tempo com ela...
As cidades de hoje não serão as cidades de amanhã, tal como não são as de ontem...
Tal como o Homem... evoluí (ou não)...