Para reflectir e discutir

Duas temáticas, em DESTAQUE, no jornal Público de hoje. Assuntos de capital importância para o futuro do território e das suas gentes, passando pela questão energética e ecológica. Para debate:

Ministério do Ambiente já está a elaborar plano nacional anunciado por Sócrates. Mas há obstáculos no caminho, como a Lei da Água

Até ao próximo Verão, Portugal deverá saber onde o Governo entende que devem ser construídas novas barragens. Este é o prazo previsto pelo Instituto da Água (Inag) para pôr em consulta pública o Plano Nacional de Barragens, anunciado pelo primeiro-ministro em Janeiro passado como uma das medidas para fomentar o recurso a energias renováveis.
Mas compromissos para preservar a biodiversidade e proteger a própria água podem-se atravessar no caminho das intenções do Governo. Um dos obstáculos está na directiva-quadro da água, transposta pelo Governo no ano passado.
A directiva europeia obriga os Estados-membros a garantirem o "bom estado" ecológico e químico dos rios até 2015. A construção de uma barragem, porém, altera a dinâmica de um rio, normalmente resultando em pior qualidade da água.


"Se fosse no Verão, eles não podiam descer o Sabor numa canoa"

Activistas contra a barragem falam da urgência de um "rio livre" cujo significado não atinge o entendimento dos habitantes das aldeias das margens do Sabor


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