Ministro chumba "Ilha do Entulho"
No dia 9 de Fevereiro de 2007 publiquei, no Georden, um artigo sobre "O Projecto Nautilus Island em Vale do Lobo".
Hoje publico a notícia que saiu na última edição do jornal Barlavento. Esperamos que o chumbo do projecto "Ilha do Entulho" seja mesmo para cumprir.
Aproveito e deixo, também, um artigo do mesmo jornal: O Empreendimento Vila Sol quer proteger a Praia do Garrão através do sistema Ecoplage. O Ecoplage foi criado na Dinamarca em 1981. "Consiste em drenar água da areia da praia para obsorver a energia das ondas." Criadores e Investigadores afirmam que "o sistema pode ser aplicado em 70% das praias do mundo inteiro com resultados bastante positivos." No entanto, o nosso bem conhecido, Prof. Alveirinho Dias, considera que o Sistema não se aplica ao perfil da praia do Algarve. As praias algarvias são diferentes das do Mar do Norte. "No Algarve as praias são muito inclinadas, quando o sistema só poderá ter resultados nas que são muito planas e dissipativas." Sempre que justificar, acompanharei o desenrolar de mais outro projecto de protecção costeira, aqui no Georden.
Relacionado com este artigo, está outro do Açoriano Oriental (14.02.2007), difundido via e-mail:
"Novo sistema pode contrariar erosão costeira
14-02-2007
Açoriano Oriental
O ‘ecoplage’, sistema ecológico para controlar a erosão das praias em risco, poderá solucionar o problema da destruição dunar na Costa da Caparica, mas só hoje será feita uma primeira apreciação.
Em Dezembro, o mar destruiu cerca de 16 metros de cordão dunar na Costa da Caparica e desde essa altura estão a decorrer obras de emergência nas dunas.
A primeira fase consistiu numa reposição de areia no sentido de prevenir a ruptura iminente das dunas, e a segunda, que decorre actualmente, pretende consolidar essas mesmas dunas e dar-lhes o perfil que tinham antes da sua destruição.
As obras de alimentação artificial das praias da Costa da Caparica com areia estão previstas para arrancar em Abril, mas o sistema ‘ecoplage’, um método dinamarquês descoberto em 1983 que tem como objectivo controlar a erosão marítima e reconstituir e alargar as praias em risco, pode ser uma alternativa, caso o município esteja interessado.
O responsável pela empresa que veio apresentar os sucessos obtidos em zonas costeiras de França, Dinamarca e Espanha observou, contudo, que é necessário realizar vários estudos e reunir várias condições, nomeadamente averiguar o terreno para se saber se existem rochas debaixo das areias, facto que anula a possibilidade de implementar o sistema ‘ecoplage’.
O método, que utiliza canais de drenagem subterrâneos tornando-se invisível e silencioso, reage à acção dinâmica das ondas, absorvendo a parte da energia da vaga que provoca o fenómeno de erosão. A água das ondas estende-se no areal, infiltra-se na frente da praia, é filtrada pelas areias e é absorvida para os canais de drenagem, levada até um poço recolector e conduzida depois para uma estação de bombagem que a retira.
A água pode ser aproveitada para piscinas com água do mar, aquários, viveiros, talassoterapia ou salinas, explica o director-geral da ‘Ecoplage’, Jean Yves Audrian, salientando que está demonstrado cientificamente que o ‘ecoplage’ não tem impactes negativos na flora e fauna.
A água pode ser aproveitada para piscinas com água do mar, aquários, viveiros, talassoterapia ou salinas, explica o director-geral da ‘Ecoplage’, Jean Yves Audrian, salientando que está demonstrado cientificamente que o ‘ecoplage’ não tem impactes negativos na flora e fauna"
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