O (des)ordenamento.
Pensar uma região, admitamos, é custoso, dá trabalho e provavelmente não dá votos. Vai daí, implementam-se medidas avulso, panaceias, arranjos ao gosto do freguês, para contentar uns e não chatear muito outros. Uma região, p.e a zona Sul do Tejo, eterno (outra margem) dormitório e estância balnear, já assentou o seu modelo de desenvolvimento na indústria (pesada), e não só, que se estendia desde Almada e Barreiro até Setúbal. Para o melhor e o pior, existia trabalho. Depois, como a prospectiva e o planeamento são letra morta, a aposta passa por (um qualquer) “turismo”, pau para toda a obra, sem qualquer semelhança com ordenamento, e a ordem do dia, a construção desenfreada. Quem conhece, sabe-o bem, por isso não se surpreende com notícias como a de hoje no DN. Está tudo dito: é deitar areia para cima!
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