Considero o graffiti uma arte como todas as outras...
o que mostras na foto são rascunhos de graffitis que nunca deviam ser vistos... apenas pelo autor. Logo, dá a sensação de vandalismo e não de arte...
Cabe a cada um (graffiteur) ter a consciência daquilo que faz. Se não é bom naquilo que faz, deve seguir outro rumo...
Os que têm realmente talento... Devem continuar a sua arte... E nunca censurados! Até devem ser apoiados... através da promoção de prémios, concursos de Graffiti... criar na própria cidade espaços para esses mesmos fins, etc...
Se todos adoramos e preservamos as pinturas rupestres porque não perservar e incentivar o Graffiti? Não quero comparar uma coisa com outra, pois os tempos são outros... Apenas considero que âmbas foram/são formas de expressão do Homem.
"Censuro" os políticos que criticam e apelidam o graffiti de vandalismo e brincadeira de mau gosto, e nada fazem! Afinal, não são eles os próprios responsáveis pela política urbanistica da sua cidade? Medidas concretas? Nada...
Penso que estas pinturas... que apelido de "Pinturas urbanas"... devem/tem o seu espaço na cidade. Há que criar espaços para promovê-las. E não deixá-las esquecidas apenas nos espaços marginalizados (tuneis, becos, bairros sociais em decadência) ou nos espaços nobres da cidade (vitrines de comércio, estátuas, etc... para escandâlo de todos).
Quando se inaugura um parque radical, um jardim público, um equipamento escolar... porque não criar/construir, paralelamente, a estas obras um espaço/moral em que diga a todos "Graffita Aqui!". Após de preenchido o espaço, e de longe a longe, o espaço/moral renova-se...
Com estas medidas... Os nossos "queridos" autarcas teriam acesso a essas pessoas... e podiam dar-lhes acções de formação e pedagogia sobre civismo e respeito pela cidade. Eles aos poucos iriam perceber o que está errado e o que está certo. Os mais velhos (mais conscientes) até transmitiam a sua arte ao mais novos... assim sucessivamente...
Não gosto de ver nenhum "graffiteur" a pintar de noite e às escondidas de todos! Acho que todos devíamos adorar a sua arte (em fase de construção) e contemplá-la (resultado final).
O IPJ por vezes promove iniciativas destas: -Disponibiliza espaço; -Promove convívio; -Fornece as tintas (sprays); etc...
O que assisto é fantástico! Toda a técnica de desenho e processo de pintura requer uma habilidade e talento que não é para todos... eu ainda tento fazer alguma coisa, mas a única coisa que consigo fazer (sem deixar a tinta pingar/escorrer para baixo) é uma casa com janelas e chaminé (como na primária).
Acho que já perceberam a minha opinião sobre este assunto... Não quer dizer que seja partidário/amante de todo o tipo graffitis. Detesto ver pintado nas paredes assinaturas e nomes (como mostra a tua foto). E quando isso se passa em estátuas ou noutra forma de arte... então fico mesmo triste... Não por eles, que são crianças ou jovens menos responsáveis, mas triste por não ver os nossos autarcas a tomar medidas urbanísticas concretas com o fim de resolver este "flagelo" (para uns), ou resolver a marginalização deste tipo de arte (para outros).
Um dia, publico no GEORDEN um graffiti a sério... e trago "à mesa", novamente, este assunto. Pelo que vejo, em Braga, ainda há poucos talentos que dominam a Arte de graffitar.
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o que mostras na foto são rascunhos de graffitis que nunca deviam ser vistos... apenas pelo autor. Logo, dá a sensação de vandalismo e não de arte...
Cabe a cada um (graffiteur) ter a consciência daquilo que faz. Se não é bom naquilo que faz, deve seguir outro rumo...
Os que têm realmente talento...
Devem continuar a sua arte...
E nunca censurados! Até devem ser apoiados... através da promoção de prémios, concursos de Graffiti... criar na própria cidade espaços para esses mesmos fins, etc...
Se todos adoramos e preservamos as pinturas rupestres porque não perservar e incentivar o Graffiti?
Não quero comparar uma coisa com outra, pois os tempos são outros...
Apenas considero que âmbas foram/são formas de expressão do Homem.
"Censuro" os políticos que criticam e apelidam o graffiti de vandalismo e brincadeira de mau gosto, e nada fazem!
Afinal, não são eles os próprios responsáveis pela política urbanistica da sua cidade?
Medidas concretas? Nada...
Penso que estas pinturas...
que apelido de "Pinturas urbanas"... devem/tem o seu espaço na cidade. Há que criar espaços para promovê-las. E não deixá-las esquecidas apenas nos espaços marginalizados (tuneis, becos, bairros sociais em decadência) ou nos espaços nobres da cidade (vitrines de comércio, estátuas, etc... para escandâlo de todos).
Quando se inaugura um parque radical, um jardim público, um equipamento escolar... porque não criar/construir, paralelamente, a estas obras um espaço/moral em que diga a todos "Graffita Aqui!". Após de preenchido o espaço, e de longe a longe, o espaço/moral renova-se...
Com estas medidas...
Os nossos "queridos" autarcas teriam acesso a essas pessoas... e podiam dar-lhes acções de formação e pedagogia sobre civismo e respeito pela cidade. Eles aos poucos iriam perceber o que está errado e o que está certo. Os mais velhos (mais conscientes) até transmitiam a sua arte ao mais novos... assim sucessivamente...
Não gosto de ver nenhum "graffiteur" a pintar de noite e às escondidas de todos!
Acho que todos devíamos adorar a sua arte (em fase de construção) e contemplá-la (resultado final).
O IPJ por vezes promove iniciativas destas:
-Disponibiliza espaço;
-Promove convívio;
-Fornece as tintas (sprays);
etc...
O que assisto é fantástico!
Toda a técnica de desenho e processo de pintura requer uma habilidade e talento que não é para todos...
eu ainda tento fazer alguma coisa, mas a única coisa que consigo fazer (sem deixar a tinta pingar/escorrer para baixo) é uma casa com janelas e chaminé (como na primária).
Acho que já perceberam a minha opinião sobre este assunto...
Não quer dizer que seja partidário/amante de todo o tipo graffitis. Detesto ver pintado nas paredes assinaturas e nomes (como mostra a tua foto).
E quando isso se passa em estátuas ou noutra forma de arte... então fico mesmo triste... Não por eles, que são crianças ou jovens menos responsáveis, mas triste por não ver os nossos autarcas a tomar medidas urbanísticas concretas com o fim de resolver este "flagelo" (para uns), ou resolver a marginalização deste tipo de arte (para outros).
Um dia, publico no GEORDEN um graffiti a sério... e trago "à mesa", novamente, este assunto.
Pelo que vejo, em Braga, ainda há poucos talentos que dominam a Arte de graffitar.
Abraço
Rogério