Do descanso e dos prazeres do Geógrafo, que acima de tudo é homem, não serão este(s) divinos, mas pelo menos, sagrados. Para amenizar as diabruras e as negociatas do real, para melhor as compreender e sanar(?), os bálsamos. Coisas da noite e do dia.
No romance, viaja-se no Memorial de Aires, pena de Machado de Assis, no início do séculoXX. Grande literatura, trato finíssimo da língua portuguesa com sotaque Brasileiro. Nem só de Novelas… Edição antiguinha, colecção livros RTP.
Volta-se sempre, por desejo pessoal e profissional, às Geografias Pós-Modernas-A reafirmação do espaço na teoria social crítica, Edward W. Soja, edições Jorge Zahar , Rio de Janeiro, 1993. Originalmente publicado nos E.U.A, em 1989. Por cá ainda nada de traduções, deste e muitos outros. Nem só de novelas…
Voltarei à Geografia Pós-Moderna, em crónica alargada.
Do Brasil ainda, geografia afectiva nossa: Fim de Século e Globalização, Organização de (grande geógrafo) Milton Santos, Maria Adélia de Sousa, Francisco Capuano Scarlato e Mónica Arroyo, Editora Hucitec, São Paulo, 1994.
Na música, o ritmo é outro: Scott Walker. Qualquer coisa do moço é boa. Aqui não há volta a dar. Nada de Brasil,mas…
Recomenda-se uma série: Re Génesis – Ameaça Invisível, passa no cabo (SIC RADICAL). Em Toronto, laboratório NORBAC, um conjunto de cientistas, bate-se contra várias ameaças invisíveis(vírus,bactérias, doenças), e outras mais visíveis, ou talvez não, as grandes empresas farmacêuticas, os negócios da paz armada, as criações a bem da humanidade. Geografias de pobreza e exclusão. Ou a nossa(Ocidental), muito nossa, forma de ver as coisas. E muito mais. Talvez por isso, esteja relegada para a TV Cabo e a horas, enfim, pouco…visíveis.
Ps- Em Toronto, a malta da ciência, passeia e come nos parques(aquilo tem parques, vão ao Google earth) e,pasme-se, vai para o trabalho de bicicleta. São loucos!
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