Ó Mái Góde (OMG - Organismos Manipulados Geneticamente)

Como congrega muitos crentes, os lóbis dos trangénicos já trataram de fazer a cabeça (para não empregarmos outro verbo) à Igreja Católica. Alega a santa instituição, a parte espiritual imperante do sistema materialista imperante, vejam lá, que as culturas transgénicas podem ajudar a acabar com a fome no mundo.
Ler mais aqui.

Contradição implícita, não na frase (e por isso, de bem estão com o seu argumentário), mas no que um mínimo de atenção nos demonstra: o que as empresas precisam é de lucro. E a julgar pelos dados que não param de nos conspurcar (a nós também) é de que o sistema está a funcionar muito bem (acumulação de capital nunca visto na História).

Se realmente quisessem acabar com a fome, já o teriam praticado.
Ao invés, os organismos geneticamente modificados são mais um teste, levado à escala global, e em humanos, para a erradicação dos "não economicamente viáveis", os "subalternos", os "desprotegidos, frágeis e pobrezinhos" do mundo, os "excluídos do bem-estar" dos países "desenvolvidos".

Não é que tanto se lhes dê que, durante os testes, morram milhares pelo mundo fora (desde que não morram onde está o poder que controla o mundo), em testes não controlados, forjados, com corrupção como prática efectiva ou regulamentar. O que se lhes dá é isso mesmo: que morram os que não têm direito a consumir mediante pagamento. A redução da população mundial está silenciosamente em curso. Pois os efeitos, sem poderem ser directamente associados, estão pulverizados pelo espaço e pelo tempo.

Vá, ainda abrem excepções para açambarcarem mais propriedade, corpos e almas pelo mundo que, coitado, não se regula pelos mais altos padrões de legalidade internacional (o dinheiro e o capitalismo).

Mas são os ratinhos de laboratório.
A terem tomado todos os recantos da Terra.

Gostava que analisassem connosco o seguinte gráfico
(quadro adaptado e traduzido por E. Soja e publicado originalmente aqui)
(clicai para aumentar)

Mesmo leigos em química, sabemos distinguir números. E os números são muito diferentes entre um milho manipulado e outro não manipulado geneticamente.

Este gráfico é gritante e o que nos espeta na cara é demasiado grave para passar despercebido.

Vede por exemplo o teor em cálcio (ai a osteoporosezinha que afecta os habitantes do mundo rico...), em sódio (ai a hipertensãozita que afecta os habitantes do mundo rico...), o ferro, o zinco, o cobre...

E vêde também a nota número 6, referente à presença de formaldeído (o milho GM tem, o milho normal não tem). O formaldeído é, se bem se lembram e puderam ver na trapaça gigante que foi a introdução do aspartamo nos alimentos processados (tudo porque vamos todos atrás dos produtos "light", sem açúcar...) (vêde este documentário e não passareis mais a olhar os produtos da prateleira com olhos tão desatentos)

Tirai as vossas conclusões.

Uma delas, que vamos nós tirar, é que a comer daquela porcaria andamos, nutricionalmente, a fingir que comemos. É o simulacro braudillardiano ou o fingimento de vida débordiano na sua base: a alimentação.

Sobre a Capacidade de Troca Catiónica, podemos ler mais, por exemplo, aqui, mas parece-nos (alguém pode ajudar-nos?) que, aplicado à alimentação, tal CTC estará ligada à capacidade de absorção dos nutrientes por parte do organismo.

Andam, portanto, a mangar co' a tropa.

E concluímos, no final, que os Organismos Manipulados Geneticamente...
... somos nós.

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