O carpe diem de alguns aborta o carpe diem de outros (mais uma definição de insustentabilidade)

Apesar do novo regime de arborização e rearborização, promovido pela ex-Autoridade Florestal Nacional, no mês de maio de 2012, ter sido alvo de fortes críticas por parte das fileiras florestais - que não a do eucalipto -, das Associações de Defesa do Ambiente e de milhares de cidadãos que assinaram duas petições contra a nova legislação, tudo leva a crer que o Conselho de Ministros se prepara para aprovar uma proposta que continua a ir no sentido de permitir novas plantações de eucaliptal sem qualquer regulamentação, sobretudo no Norte e Centro do País.



Por isso, como disse a ministra-eucaliptal Assunção Cristas, "o eucalipto cresce um bocadinho".

E andamos a basear o nosso desenvolvimento, insustentável, 

não é que quando a esmola é grande o pobre desconfia?

Então, os lucros rápidos não são de desconfiar?
Não paramos para pensar que este lucro dos eucaliptos está a pôr em causa o futuro de País enquanto lugar para viver?


Sim, a afirmação é grave.
Meditemos nela.
Continuem, por outra, a apelidar de profetas da desgraça ou de não-credíveis, aqueles que assim denunciam esta prática e forma de vivermos.

As consequências são conhecidas e mais que estudadas.
É só uma questão de tempo.

A longo prazo estarás morto, dizem uns.
A breve prazo não haverá longo prazo, dizemos nós.

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