Deixemo-nos de hipocrisia!
O Parlamento Europeu aprovou na passada terça-feira, dia 5 de Maio, a proibição de comercialização de produtos e subprodutos de foca.
Com excepções, a nova legislação proíbe já a partir de 2010, a importação das matérias-primas provenientes das focas, usadas na indústria farmacêutica, dos cosméticos e sobretudo do vestuário.
(Em 1972 (!), os EUA interditaram todos os produtos de foca.
Em 2009, a Europa ainda hesita!)
O governo canadiano entende esta medida como uma "declaração de guerra" à sua economia.
Com excepções, a nova legislação proíbe já a partir de 2010, a importação das matérias-primas provenientes das focas, usadas na indústria farmacêutica, dos cosméticos e sobretudo do vestuário.
(Em 1972 (!), os EUA interditaram todos os produtos de foca.
Em 2009, a Europa ainda hesita!)
O governo canadiano entende esta medida como uma "declaração de guerra" à sua economia.
E lá vêm eles queixar-se com as mordaças do costume (não é propriedade nossa, este argumento...):
"Isto vai afectar sobretudo os Inuïts e criar muito desemprego"
A mesma entrevistada disse também (ouvi e vi num telejornal da TV5):
"Isto só revela uma profunda ignorância..."
Mas - salvaguardadas as excepções mencionadas - quanta lata!!!
Ler aqui o sem-pejo...
Espécie em extinção, massacrada e morta aos milhares, de forma bárbara, romana ou nazi, como preferirem... e ainda vêm dizer aquilo??
É isto que nos temos recusado a aprender.
E voltamos a insistir:
Se está errado o que fazemos, e face à concepção de desenvolvimento que defendemos, sustentável e com respeito pela Natureza, não temos dúvidas nenhumas de que a mortandade de focas da qual apenas temos vaga ideia está errada, então... temos de mudar.
Temos de mudar.
Mudar!
Se sabemos qual o caminho a seguir, muito bem: encaixemos no caminho e poupemos tempo.
Se não soubermos, vamos, sem outra hipótese que não continuarmos reduzidos a ratinhos de laboratório, agindo às cegas, sem consciência, por tentativa e erro, até encontrarmos o melhor caminho rumo a um queijo mais saudável.
Tem que ver com a relação que mantemos com o que nos mantém.
Tem que ver com a concepção da vida que queremos levar.
É um grande passo para os valores que sempre foram do futuro, a vitória de uma luta com décadas.
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