Mobilidade Condicionada
Foto de Eduardo F., Braga, 10.05.07
Ligação no Georamio
Apanhando o comboio da tertúlia em debate, a foto deste mês retrata um dos nós viários mais conturbados da cidade de Braga. É pelo eixo que se vê, as ruas Padre Júlio Fragata e Frei Bartolomeu dos Mártires (orientação Norte-Sul), que se acede às maiores superfícies comerciais existentes no concelho (Feira Nova, Carrefour, Makro, Media Markt, Aki, um Retail park, com a futura FNAC-Braga já na calha…e sabe-se lá o que mais virá… Vede outros pormenores deste “subúrbio no centro da cidade”, como lhe apelida o Vidal, aqui).
As vias que com elam se cruzam, avenidas Dom João II e João Paulo II (direcção Este-Oeste, formam um contínuo que rasga a cidade ao meio e serve de escoamento rodoviário para a parte este, em direcção ao campus de Gualtar (da Universidade do Minho), Amares, Chaves, etc.
O mais fácil é ter de pôr lá as rodas. Os pés, esses, se puderem, evitam os seus passeios.
Estas duas avenidas são vias de duro atravessamento pedonal (devido ao seu comprimento, à intensidade e velocidade do trânsito, bem como ao ruído e poluição que esta causa). Parece absurdo pensá-las de outra forma que não para veículos motorizados.
Lembremo-nos de que as ditas vias se situam entre duas zonas indiciadas ou escolhidas pela ASPA para a eleição das maravilhas e pesadelos de Braga (P19 - Urbanização envolvente do Feira Nova e P20 - Urbanização de Lamaçães). Ver mais aqui.
A intensidade do tráfego, a densidade de construção (em altura, para habitação, como estas belezas) e de espaços comerciais tornam este eixo uma das maiores dores de cabeça a quem por ali tem de passar. Os momentos altos do “festim” dão-se, claro, nas horas de ponta e em certos domingos.
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