Não há perigo.

"O pesadelo nuclear do Japão vai prolongar-se. Três semanas depois do terramoto e tsunami de 11 de Março, que devastaram a costa nordeste, o Governo de Tóquio admitiu que a radiação continuará a sair, durante vários meses, da central nuclear de Fukushima."

(...)

"Uma zona de 20 a 25 quilómetros em redor da central nuclear, com ramificações ao Noroeste do país, em alguns casos até mais de 50 quilómetros de distância, onde o vento depositou partículas radioactivas, ficará interdita, durante cerca de meio século.
Embora a radioactividade, nessa área, esteja com níveis longe de poderem ser considerados mortais, o perigo (nomeadamente a nível cancerígeno) da radiação a longo prazo, impõe aquele tipo de medidas. Todos aqueles terrenos ficam assim inutilizados para a agricultura e para a vida humana. Entre 80 mil e 150 mil habitantes ver-se-ão, desta forma, obrigados a reiniciar a vida longe das casas em que habitavam até 11 de Março.
Até ao momento, já foi detectada a presença de iodo, césio e plutónio. Este último elemento foi encontrado em quantidades ínfimas, mas possui a particularidade de emitir radioactividade durante milhares de anos e é o mais agressivo para a saúde, embora somente por inalação. (...)
O iodo, muito volátil e que liberta radioactividade durante três meses, desaparecerá a curto prazo. O perigo vem, assim, do césio, também volátil e que perde um quarto da sua radioactividade ao fim de 64 anos. O seu principal perigo advém do facto de penetrar no organismo sem necessidade de inalação. «É esse o maior problema, que obrigará a desalojar os habitantes da zona, durante 50 ou 60 anos», calcula Hans Vanmarcke, um especialista do centro de investigação nuclear belga."


Visão de 7.4.2011, p. 76.


Não há perigo para a saúde, dizem eles...
Primeira pergunta como espada para encostá-los à parede pelo pescoço:
Não há perigo????

Segunda pergunta:
Para a saúde de quem?

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