As adversativas que fedem

Transcrição integral com sublinhados deliciosos para quem já se conspurcou por completo nesta matéria radioactiva.

Fez ontem um mês que um sismo seguido de tsunami que afectaram o Japão danificaram os sistemas de arrefecimento de vários reactores da Central Nuclear de Fukushima dando origem a uma crise nuclear.

Os esforços para conter a dimensão do desastre prosseguem em Fukushima e, recentemente, as autoridades japonesas elevaram o nível de alerta de 5 para 7, que corresponde ao nível máximo.

Esta alteração da classificação do grau de gravidade da crise nuclear no Japão não reflecte uma deterioração repentina da situação, mas apenas uma reavaliação da situação que em vez de considerar os reactores por separado combina os resultados relativos à radiação que já libertaram.

Esta classificação, que só tinha sido atribuída numa ocasião, ao desastre de Chernobyl , significa que se trata de um “acidente grave” com “amplas consequências” como reflectem a contaminação do ar, dos vegetais, da água canalizada e do oceano já detectadas.

No entanto, calcula-se que a radiação que foi libertada no Japão corresponde a apenas 10% daquela que foi libertada na Ucrânia, explicou um porta-voz da Agência de Segurança Nuclear, que é a responsável pelo sistema de níveis de alerta, e o Primeiro–Ministro japonês já afirmou que a libertação de radiação tem vindo a diminuir.

Entretanto, a terra voltou a tremer no Japão com os abalos de ontem e hoje a provocarem a evacuação dos trabalhadores da Central que, no entanto, não sofreu novos danos estruturais.

Fonte: www.bbc.co.uk


Retirado de CiênciaHoje


Um texto assim tresanda a propaganda
e a comunicados mansos para tansos.

Mas é apenas para inglês ver, porque não obstante o problema persistir, também os valores que o suportam continuam a resistir.
E o que é insustentável - está na sua definição e natureza intrínseca - não pode durar para sempre.
(Nem sequer o do decaimento - e olhem que é bem longo... - dos materiais radioactivos, seja por césio, seja por plutónio, seja lá pelo que for.)

Estão a proceder a medidas de segurança, aprovisionamento e deslocalização, como produtos, das pessoas. Que, simplesmente, têm direito (lá está a inferiorizaçãozinha do costume) a uma vida digna e tal e etc. que faz e acontece em todo o lado. Constituição dixit!

Todavia as vozes iradas dos novos migrantes que se exaltam não vão ouvir mais falinhas mansas.

Contudo, a lixeira vai durar.

No entanto, o poder opressor de uns quantos vai tentar a via da conciliaçãozita, mediante mais desinformação e estupidez, medo e crenças virtuais.
Para condicionar e demover, coarctar e - se preciso (está em curso) - reduzir os anti.

Mas esquecem-se de uma coisa.
Seremos cada vez mais.

Cada vez mais do mesmo lado.
É isso mesmo o que significa "desequilíbrio".

Só que.

Estamos fartos que decidam por nós.
FARTOS.
Fartos de levarmos o mundo à destruição e de levarmos com os "danos colaterais" das suas mui dignas e mui legais actividades económicas.
FARTOS.

Sonhamos? Sim.
Não fazemos outra coisa.

Não descuremos a mobilização de que são capazes os sonhos...
Não ignoraremos a violência que os sonhos reprimidos e mal-curados causam.

Está na altura de dizermos NÃO ao que nos destrói como seres vivos.

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