De olhos em bico (o resto está tapado pela máscara)
Poluição atinge novos máximos em
Pequim:
Durante o fim-de-semana, a poluição
na capital chinesa registou níveis nunca antes vistos e considerados perigosos
pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo a OMS, a média de
concentração de minúsculas partículas de poluição – Tiny Particulate Matter –
(100 vezes mais finas do que um cabelo humano) não deve ultrapassar os 25
microgramas por metro cúbico. Acima dos 100, o ar é considerado não saudável e
ao atingir os 300 as crianças e os idosos devem permanecer dentro de casa.
Leituras oficiais chinesas revelam,
no entanto, que, no sábado, os níveis de poluição em Pequim ultrapassavam os
400 microgramas por metro cúbico, diz a BBC. Monitorizações não oficiais da
embaixada dos Estados Unidos registaram valores superiores a 800 microgramas.
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A desenfreada industrialização chinesa não olha a
meios para apanhar o comboio em andamento, queimando literalmente etapas, entre
outras coisas. Associada a esta, a rápida urbanização acompanha o progresso a
toque de caixa, saltando para o comboio com o êxodo rural às costas. Os automóveis
rodeiam o cortejo. Milhões e milhões de pessoas assistem de cátedra e máscara
na cara. Os resultados estão à vista e não são surpresa para ninguém. A queima,
todavia, irá continuar.
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