O Poder é Prepotente
Há provas, objectivos, e acontecimentos, indesmentíveis, que demonstram que o estado social em que vivemos não respeita a coexistência nem o direito às diferenças de opinião e manifestação.
Um regime assim tem um nome e há que chamá-lo, sem medo e declaradamente, FASCISMO.
O Fascismo, antes de ser um regime político, é um modo de relacionamento entre as pessoas e o espaço público. É a predisposição (racional ou não) de uma comunidade a regular as suas práticas individuais e colectivas segundo uma Ordem. É o processo quotidiano de inter-coacção, vigilância e medo pelo qual as condutas desviantes, a espontaneidade, as singularidades e idiossincrasias, o humor, a divergência ou a rebeldia se vêem obrigadas a optar entre justificar-se – assumindo uma discursividade institucional e fundindo-se com a unicidade da Ordem – ou desaparecer, anular-se, deixar de existir.
A Ordem é um sistema moral e estético, responsável pela integração vertical da multiplicidade de existências, de seres e lugares, do bem e do mal, do belo e do feio, do limpo e do sujo, do crime e do pecado, que materializa, elege e glorifica na vida de uma comunidade um modo, por oposição a todos os outros modos. A Ordem é a expressão material – observável tanto na gestualidade de um encontro entre dois amantes como na disposição do asfalto, nas paredes de uma rua como nas mesas de uma esplanada, na circulação automóvel como no tom de uma gargalhada – da ideologia que permite que uma parte reservada dessa comunidade mantenha o Poder sobre o seu todo.
A Ordem é um sistema moral e estético, responsável pela integração vertical da multiplicidade de existências, de seres e lugares, do bem e do mal, do belo e do feio, do limpo e do sujo, do crime e do pecado, que materializa, elege e glorifica na vida de uma comunidade um modo, por oposição a todos os outros modos. A Ordem é a expressão material – observável tanto na gestualidade de um encontro entre dois amantes como na disposição do asfalto, nas paredes de uma rua como nas mesas de uma esplanada, na circulação automóvel como no tom de uma gargalhada – da ideologia que permite que uma parte reservada dessa comunidade mantenha o Poder sobre o seu todo.
O Georden solidariza-se com o movimento libertário Da Barbuda.
Leiam, por favor, o seu testemunho, fonte, aliás, proveniente da belíssima foto acima. Aqui:
http://dabarbuda.blogspot.pt/2012/06/barbuda-hasta-ahora-os-acontecimentos.html
Nota: este despejo não será televisionado.
Nota: este despejo não será televisionado.
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