Biocombustíveis: o bom, o mau e o vilão
TrCom base em novos estudos, o conselho científico da Agência Europeia para o Ambiente defendeu hoje que a União Europeia deve suspender a meta dos dez por cento dos biocombustíveis utilizados nos transportes, até 2020.
Este conselho, composto por 20 cientistas independentes de 15 Estados membros, considera que a meta dos dez por cento é demasiado ambiciosa e terá efeitos “difíceis de prever e de controlar”. Por isso aconselha a sua suspensão e a realização de um novo estudo sobre os riscos e benefícios dos biocombustíveis, bem como a “definição de uma meta mais moderada e a longo prazo, se a sustentabilidade não puder ser garantida”.In Público online. Ler mais aqui
Seria também interessante reflectir nesse pormenor “colateral”, associado ao facto da UE não ter solo arável, não apenas para cumprir as metas acima referidas, como para ( hoje em dia) plantar seja o que for. É um processo com mil anos. Consequência lógica os EUA e a UE, (para além das sementes e política agrícola), vão querer “ajudar”, os países em África, impondo, claro está, a plantação de cereais. Como referia um cientista recentemente, para alimentar os (nossos) transportes e não pessoas que os produzem. Irónico?
Um questão para se debater por aqui.
Um questão para se debater por aqui.
Comentários
Essa coisa das metas da UE é de risos...
Em termos ambientais ainda estou para ver qual a meta que Portugal conseguiu cumprir. Sabem dizer-me alguma?
De momento encontro-me a ler o "País (In)sustentável" de Luísa Schmidt e este livro (para já, do que li) ainda não respondeu-me à pergunta e pior, fundamenta ainda mais a ideia do país desastroso em que vivemos, em termos ambientais...
Viver assim é complicado...
O resultado é animador... face às poucas respostas negativas (2), uma vez que considero "Sobrevive-se" uma resposta positiva (sou optimista), ou devo considerar negativa?
Quanto a mim...
Se entender o lugar, uma região ou uma cidade, e se questionar-me das duas formas:
"Vive-se bem no Algarve?"
ou
"Vive-se bem em Quarteira?"
Responderei de duas formas diferentes, se bem que Quarteira é um exemplo do que é o Algarve de forma genérica.
Na primeira diria que SIM.
Na conurbação urbana Quarteira-Faro-Loulé consigo ter qualidade de vida, ou seja, consigo aceder a um conjunto de equipamentos e serviços nas várias funções urbanas: saúde, cultura, educação, desporto, recreio e lazer, segurança e protecção civil, solidariedade social, transportes, etc. E se procurar o que "todos os turistas procuram", quando se afastam do trabalho e do stress urbano, então no Algarve tenho "tudo" isso (para já sim. Se continuar a desenvolver-se como nos últimos 50, no futuro temo que não)...
Se a pergunta for vive-se bem na cidade de Quarteira?
Diria que não...
Peca em grande medida no acesso à Cultura, Saúde e Segurança. Não consigo fazer uma vida completa nesta cidade...
Estas três funções são como o Turismo, são sazonais... :)
E mais... apesar da polémica do "programa cultural" ALLgarve, ainda bem para o Algarve que ele existe! Ufa...
Bem...
Venham mais "PIN" e "CONES" junto ao litoral e mais normas e orientações do PROT sem monitorização para que o Algarve "se desenvolva"...
E só depois deve vir o investimento público...
Primeiro o Turimo, depois as infra-estraturas básicas, de primeira e segunda geração...
Afinal quem vive no Algarve, não são os algarvios mas sim os Turistas... BAH!
Por vezes pergunto-me se o Algarve tem Algarvios?
Um desabafo...
Natural de Aljezur!!!
Um municipio que felizmente nada tem a ver com o litoral sul do Algarve!!!
A Costa Vicentina, o Baixo Guadiana e a Serra Algarvia têm características diferentes do Barrocal e Litoral Sul Algarvio...
Daí eu dizer que no conjunto eu tenho qualidade de vida.
Quando quero sossego procuro os concelhos de Alcoutim, Aljezur e Vila do Bispo (este já está a ser "atacado por aldeamentos cogumelos").
Tu dizes: "Um municipio que felizmente nada tem a ver com o litoral sul do Algarve!!!"
Felizmente... ou infelizmente... Depende da perspectiva...
A perspectiva de muitos será "infelizmente", por razões mais que óbvias...
Já agora...
És de Aljezur ou de Algezur?
O vosso castelo encontra-se em requalificação e na placa do IPPAR (com o financiamento da UE) escrevem Algezur... Será que está segundo o novo acordo ortográfico? ahah