Música do mundo / Música geográfica (I)
Música do mundo.
Que expressão mais pífia e eurocêntrica (ou, por sinédoque ou por antonomásia, ocidental) que é chamar às músicas que não são cantadas em Inglês nem são desse género tão mundializado desde a popularização da guitarra eléctrica que é o pop-rock...!!
(E perguntemo-nos se não costumamos pensar nessa expressão num outro idioma... que quer isto dizer, então?)
Pois... de onde vem a música senão do mundo? Como se o pop-rock, cantado já não só em Inglês, fosse feito num outro planeta, desconhecido...
Estes críticos musicais, jornalistas ou não, não podiam ter pensado um bocadinho melhor? Porque não música geográfica? Sim, também toda a música tem a sua origem espácio-temporal. Mas estamos, com esta designação, a querer pôr a tónica na proveniência específica das músicas que são criadas.
O que está em causa é, uma vez mais, um dos binómios levantados pela chamada mundialização (dos meios de comunicação, da economia, e, por arrasto, das expressões culturais das sociedades - pelo menos das expressões consumíveis e mediatizáveis, mediante troca económica ou não): a (suposta) abolição das fronteiras VS. a consciência das diferenças (logo, das distâncias e fronteiras).
(Já aflorámos a questão das fronteiras (aqui), e prometemos retomar este assunto, a propósito de música).
E com música geográfica estaríamos a salientar o carácter único - a valorizar a diferença (e não a estardardização, dos gostos e expressões) - da talvez mais sublime forma de arte.
A questão é que dentro dessa "nomenclatura" não tem apenas lugar a música tradicional. As coordenadas temporais também são importantes: músicas de um tempo, identificáveis, marcantes, verdadeiros documentos e testemunhos de factos históricos... seriam também música geográfica.
Voltaremos a este assunto, uma vez que o nosso inquérito já nos indicou o próximo caminho a seguir e a partilhar convosco.
Que expressão mais pífia e eurocêntrica (ou, por sinédoque ou por antonomásia, ocidental) que é chamar às músicas que não são cantadas em Inglês nem são desse género tão mundializado desde a popularização da guitarra eléctrica que é o pop-rock...!!
(E perguntemo-nos se não costumamos pensar nessa expressão num outro idioma... que quer isto dizer, então?)
Pois... de onde vem a música senão do mundo? Como se o pop-rock, cantado já não só em Inglês, fosse feito num outro planeta, desconhecido...
Estes críticos musicais, jornalistas ou não, não podiam ter pensado um bocadinho melhor? Porque não música geográfica? Sim, também toda a música tem a sua origem espácio-temporal. Mas estamos, com esta designação, a querer pôr a tónica na proveniência específica das músicas que são criadas.
O que está em causa é, uma vez mais, um dos binómios levantados pela chamada mundialização (dos meios de comunicação, da economia, e, por arrasto, das expressões culturais das sociedades - pelo menos das expressões consumíveis e mediatizáveis, mediante troca económica ou não): a (suposta) abolição das fronteiras VS. a consciência das diferenças (logo, das distâncias e fronteiras).
(Já aflorámos a questão das fronteiras (aqui), e prometemos retomar este assunto, a propósito de música).
E com música geográfica estaríamos a salientar o carácter único - a valorizar a diferença (e não a estardardização, dos gostos e expressões) - da talvez mais sublime forma de arte.
A questão é que dentro dessa "nomenclatura" não tem apenas lugar a música tradicional. As coordenadas temporais também são importantes: músicas de um tempo, identificáveis, marcantes, verdadeiros documentos e testemunhos de factos históricos... seriam também música geográfica.
Voltaremos a este assunto, uma vez que o nosso inquérito já nos indicou o próximo caminho a seguir e a partilhar convosco.
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