Onde há fumo...
Hoje é que é dia 13 mas quem viu ontem o Jornal 2 (não deve ter havido muita diferença para os que lhe antecederam...) é que deve ter assistido a algo muito preocupante. A saber, e todas encadeadas:
- Um incêndio na Petrogal;
- Não um, nem dois, mas TRÊS (já dizia o Carlos Cruz...) acidentes rodoviários com camiões-cisterna. Será preciso dizer que levavam produtos tóxicos? ("a poluição ou a toxicidade dependem da capacidade de assimilação do meio", penso eu ter aprendido numa aula de Poluição Aquática...);
- Outro incêndio com grande nuvem de fumo, mas em Londres;
- A tomada de contacto visual de algumas consequências do derrame de chapapote na costa da Ucrânia (por um petroleiro fluvial!)
Ultimamente, se temos estado atentos, sabemos da frequência anormal e numerosa de incêncios florestais no nosso país. Somem-se os da Califórnia, mais um outro derrame em Coimbra, mais isto e mais aquilo...
Quer-se dizer, a vida corre. Vamos vivendo normalmente. Com os desastres do dia-a-dia não nos vamos preocupando, porque não são notícia. Notícia é um cão morder um homem...
Vamos vivendo a nossa vidinha, enquanto pelas nossas costas, às nossas custas, vamos alimentando as actividades que propiciam estes acidentes e estas notícias. Nós não somos notícia. Ninguém nos explica. Não pode haver relações de causa. Das consequências a longo prazo também pouco nos vêm falar. Ou se nos falam, persiste a sensação de que não é nada connosco, e que já cá não estaremos e (o pensamento estúpido de) "em que é que eu, SOZINHO, contribuo para isso?"
Sozinhos não é, semanticamente, uma palavra paradoxal?
Se há duas pessoas sozinhas, elas estão juntas. O botão que pode mudar isto tudo é pô-las a remar para o outro lado. Mas onde está o BOTÃO?
Os riscos existem. Os riscos ambientais, como os climáticos (cheias, secas, ondas de calor...), e os antrópicos (como os tecnológicos) fazem-se sentir. Ou será que estamos mais predispostos a reparar neles?
O fogo existe na natureza. É um dos 4 elementos. Assim, o fogo que causa o fumo somos nós quem o atiça.
- Um incêndio na Petrogal;
- Não um, nem dois, mas TRÊS (já dizia o Carlos Cruz...) acidentes rodoviários com camiões-cisterna. Será preciso dizer que levavam produtos tóxicos? ("a poluição ou a toxicidade dependem da capacidade de assimilação do meio", penso eu ter aprendido numa aula de Poluição Aquática...);
- Outro incêndio com grande nuvem de fumo, mas em Londres;
- A tomada de contacto visual de algumas consequências do derrame de chapapote na costa da Ucrânia (por um petroleiro fluvial!)
Ultimamente, se temos estado atentos, sabemos da frequência anormal e numerosa de incêncios florestais no nosso país. Somem-se os da Califórnia, mais um outro derrame em Coimbra, mais isto e mais aquilo...
Quer-se dizer, a vida corre. Vamos vivendo normalmente. Com os desastres do dia-a-dia não nos vamos preocupando, porque não são notícia. Notícia é um cão morder um homem...
Vamos vivendo a nossa vidinha, enquanto pelas nossas costas, às nossas custas, vamos alimentando as actividades que propiciam estes acidentes e estas notícias. Nós não somos notícia. Ninguém nos explica. Não pode haver relações de causa. Das consequências a longo prazo também pouco nos vêm falar. Ou se nos falam, persiste a sensação de que não é nada connosco, e que já cá não estaremos e (o pensamento estúpido de) "em que é que eu, SOZINHO, contribuo para isso?"
Sozinhos não é, semanticamente, uma palavra paradoxal?
Se há duas pessoas sozinhas, elas estão juntas. O botão que pode mudar isto tudo é pô-las a remar para o outro lado. Mas onde está o BOTÃO?
Os riscos existem. Os riscos ambientais, como os climáticos (cheias, secas, ondas de calor...), e os antrópicos (como os tecnológicos) fazem-se sentir. Ou será que estamos mais predispostos a reparar neles?
O fogo existe na natureza. É um dos 4 elementos. Assim, o fogo que causa o fumo somos nós quem o atiça.
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