Braga: apareçam, cá vos espeeeeeeramos


Vidal, Rua Quinta Armada, Braga (Dez. 2012)

A festa de encerramento do CEJ marcada para dia 15 de Dezembro aqui no burgo foi cancelada. Anunciada há semanas, de repente, não se sabe bem porquê, a labita mudou. Já não se vai ver Orelha Negra? Calma, não é bem assim. Afinal, a coisa foi adiada por premonição de chuva para o próximo fim-de-semana, e a fundação Bracara Augusta, após ter consultado a opinião fidedigna de S. Pedro, não fosse Braga uma das suas cidades de eleição, chegou à conclusão que deveria adiar o evento para o dia 22 de Dezembro, concluindo-se sem mais delongas que nesse dia teremos, obviamente, céu limpo ou pouco nublado.

Nada disto destapará mais uma questão resolvida em cima do joelho e ao pé-coxinho, segundo as conveniências conformes a uma agenda encapotada e, pelos vistos, (pre)vidente. Nada relacionado, nem com dinheiro, nem com a outra capital (elas são tantas) que também tem a sua festa de encerramento a 22 de Dezembro (embora já se saiba que tem prolongamento de 3 meses – o carcanhol logo se vê), tudo a bem do quadrilátero cultural e do planeamento regional.

Entretanto, do quartel das forças criativas (ainda) aguardamos o seu términus e respectivos resvalamentos. Entretanto, a pousada da juventude envelhecida em cascos de carvalho fica adiada sine die, por motivos de achamentos maiores, lá teremos um sucedâneo, mais um fazer de conta plano b, sem se rirem. Entretanto, as instalações da antiga fábrica dos sabonetes arderam mais um bocadinho, cozem em lume brando, enquanto se mastigam planos fabulosos e se engendram negociatas no interior dos gabinetes previdentes. Entretanto, paga-se a bucha de natal aos professores/técnicos das AEC fora de horas, sem dar cavaco, porque sim, já não é mau uma bucha.

Entretanto, encerram estabelecimentos comerciais por entre as quiméricas obras de adornamento adiado: veja-se o encerramento das obras na cidade, anunciadas após sucessivos adiamentos para 14 de Dezembro, adiadas lá para 21 de Dezembro, ou proximidades. Entretanto, outras ruas, as traseiras do comércio viçoso, jazem esquecidas no limbo das prioridades: note-se a Rua da Quinta da Armada, um sólido exemplo da mais profunda indiferença, deteriorada e com cada vez mais automóveis a simularem bermas, um singular exemplo da inexistência de qualquer ideia de planeamento urbano nesta cidade, para mais congestionada, sendo mais uma das ligações ao novo Hospital, já para não falar da ligação privilegiada a uma escola primária e a um ATL.
Entretanto(…)

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