Cepos Infiltrados. Em nome do Estado, dizem-nos

Continuamos a ser nós quem os infiltramos (vulgo pomos) a comandar o Estado.
Eles não são o Estado. O Estado somos nós.
Eles são o contrário do Estado, pois só o usam para aproveitar a minorias.
Eu nunca votei nas empresas que comandam o Estado.
E enquanto assim for temos toda a legitimidade democrática - tal como aqueles que a invocam para terem ido para lá dizer que nos representam - para os derrubar. Pelo protesto. Pelo voto. Ou pela violência.

Ai a violência retira-nos a legitimidade?
Pois.... E que nome se dá ao que nos faz sofrer na pele a pobreza calculada e decidida?



Fraude no Plano Nacional de barragens, segundo o Biosfera, RTP2, de 12 de Outubro de 2011: (YouTube 22:42)
(1) A EDP, a Iberdrola e a Endesa vão receber anualmente 49 milhões de euros apesar das 10 barragens previstas irem produzir 0% de energia líquida, o que representa 16.000 milhões de euros, um aumento de 10% na factura de electricidade nos próximos anos;
(2) as barragens compram energia eólica de madrugada, tendencialmente a custo zero, e depois vendem-na ao consumidor a 9,5 cêntimos kW/h;
(3) o Governo prepara-se para subsidiar os produtores de energia em 20 milhões de euros por megawatt instalado, mesmo que nunca produzam nada, o que representa 49 milhões de euros por ano;
(4) 33,4% do valor da factura eléctrica representam apoios recebidos do Estado, sendo as energias fósseis as que comem a maior fatia deste bolo;
(5) o distrito de Bragança nada lucrou com as duas barragens que já tem, Miranda do Douro nada lucrou, o que recebe nem dá para pagar a iluminação do concelho, por isso não vai lucrar nada com as futuras barragens;
(6) as barragens servem acima de tudo para viabilizar a energia eólica;
(7) a potência instalada nas barragens já existentes ultrapassa a energia necessária para instalar o sistema de bombagem que dizem que é preciso instalar nas futuras barragens;
(8) o caderno de encargos do Plano Nacional de Barragens previa uma certa potência mas depois os valores contratados revelaram-se muito maiores do que os que constam do caderno de encargos, o que significa que as concessionárias não vão produzir mais energia porque, de facto, não precisamos de mais energia;
(9) o Plano Nacional de Barragens não passou de uma negociata para sacar o máximo de dinheiro ao Estado através do subsídio de garantia de potência.


Via Ondas3

Comentários

OLima disse…
Obrigado pela referência.
Edward Soja disse…
Eu é que agradeço, amigo.
Pelo combate pelos valores sustentáveis.

Abraço.
:)

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