Música das Regiões - Mediterrâneo (conclusão)
Começámos em Maiorca e para concluir este capítulo vamos terminar em Portugal. Há o debate comum e sempre inconclusivo sobre se devemos encaixar o nosso território continental nos países mediterrânicos ou nos países atlânticos. Não há maniqueísmos: somos o fruto de ambos, na história e na língua, no clima e na paisagem. Onde estão as fronteiras? As consensuais continuarão a ser as que separam o mar da terra. É sobre esta questão que podemos contextualizar as canções de hoje. Depois partiremos para outras regiões e territórios.
Lembramo-vos que para ouvir as músicas basta pô-las a reproduzir na AntenaGEO, a caixa de música do Georden, que podeis encontrar à esquerda, um pouco mais abaixo.
Intérprete: María del Mar Bonet
Origem: Espanha (Maiorca)
Tema: Cor Perdut
Extraído do álbum "Anells d'aigua", de 1985
Do único nome repetente, María del Mar Bonet, dissemos que é um concentrado, natural e com muitas vitaminas aliás, da riqueza cultural que sempre procurou beber. Mas não só do Mediterrâneo, pois se já cantou Theodorakis e Livanelli, também já versionou Rolling Stones e Milton Nascimento. E se por vezes persiste a dúvida em considerar o fado como um produto do mar aberto, cremos que com a interpretação de um tema de Amália Rodrigues a resposta, pelo menos aqui, pende mais para o mar interior.
Intérprete: Madredeus
Origem: Portugal (Lisboa)
Tema: Pregão
Extraído do álbum "O Espírito da Paz", de 1994
Com "O Espírito da Paz" os Madredeus obtiveram definitivamente o reconhecimento internacional que parecia estar-lhes destinado. Quando Teresa Salgueiro ainda cantava aqueles agudos com toda a naturalidade do mundo. Deste disco, gravado na Inglaterra, pouca gente se lembrará já desta pérola arabizante que é "Pregão".
Intérprete: Janita Salomé
Origem: Portugal (Redondo)
Tema: Estrela Cadente
Extraído do álbum "Olho de Fogo", de 1987
Terminamos com o cantor português que mais bebe dos ares norte-africanos. E o nosso muito obrigado a quem percebe e pratica o serviço público ao digitalizar discos perdidos ou inacessíveis a quase toda a gente. A verdadeira riqueza está em termos o que pertence a todos.
Lembramo-vos que para ouvir as músicas basta pô-las a reproduzir na AntenaGEO, a caixa de música do Georden, que podeis encontrar à esquerda, um pouco mais abaixo.
Intérprete: María del Mar Bonet
Origem: Espanha (Maiorca)
Tema: Cor Perdut
Extraído do álbum "Anells d'aigua", de 1985
Do único nome repetente, María del Mar Bonet, dissemos que é um concentrado, natural e com muitas vitaminas aliás, da riqueza cultural que sempre procurou beber. Mas não só do Mediterrâneo, pois se já cantou Theodorakis e Livanelli, também já versionou Rolling Stones e Milton Nascimento. E se por vezes persiste a dúvida em considerar o fado como um produto do mar aberto, cremos que com a interpretação de um tema de Amália Rodrigues a resposta, pelo menos aqui, pende mais para o mar interior.
Intérprete: Madredeus
Origem: Portugal (Lisboa)
Tema: Pregão
Extraído do álbum "O Espírito da Paz", de 1994
Com "O Espírito da Paz" os Madredeus obtiveram definitivamente o reconhecimento internacional que parecia estar-lhes destinado. Quando Teresa Salgueiro ainda cantava aqueles agudos com toda a naturalidade do mundo. Deste disco, gravado na Inglaterra, pouca gente se lembrará já desta pérola arabizante que é "Pregão".
Intérprete: Janita Salomé
Origem: Portugal (Redondo)
Tema: Estrela Cadente
Extraído do álbum "Olho de Fogo", de 1987
Terminamos com o cantor português que mais bebe dos ares norte-africanos. E o nosso muito obrigado a quem percebe e pratica o serviço público ao digitalizar discos perdidos ou inacessíveis a quase toda a gente. A verdadeira riqueza está em termos o que pertence a todos.
Comentários
E que dizer da Gripe A?:
Jornal Nacional da TVI (7 de Setembro de 2009) - o embuste da Gripe A e os biliões ganhos pelas farmacêuticas com o medicamento Tamiflu
Jornalista da TVI: Um dos homens que mais tem lidado com a Gripe A em Portugal é o Director do Serviço de Doenças Infecciosas do Hospital Curry Cabral. Fernando Maltês afirma que a Gripe A vai matar menos gente do que uma simples gripe sazonal (gripe comum), que é mais inofensiva e trata-se, na maioria dos casos, com antipiréticos. O Director Geral de Saúde Espanhol é da mesma opinião.
Director Geral de Saúde Espanhol: Se morrem muitas pessoas em Espanha por contaminação atmosférica, ninguém presta atenção. Ou se morrem tantas pessoas por fumar, ninguém lhes presta atenção. Mas se, pelo contrário, morrem duas pessoas com gripe, presta-se muita atenção. É lógico, eu entendo, mas pouco a pouco a sociedade tem que amadurecer e dedicar o tempo que cada problema requer em função da sua gravidade.
Dr. Fernando Maltês: O Tamiflu, desde o princípio desta pandemia, tem sido encarado pela população como uma espécie de fármaco milagroso, o que não é verdade. E no que diz respeito à eficácia, concretamente no vírus da gripe, é uma eficácia que está, digamos, mal documentada. Se houver um conjunto de factores que digam – vale a pena administrar o fármaco – o médico administra, caso contrário, balançando os efeitos benéficos com os potenciais riscos, é preferível não administrar.
Jornalista da TVI: Já lá vão quatro meses desde que foi confirmado o primeiro caso de Gripe A em Portugal e, até agora, não há qualquer morto a registar. Em média, por ano, morrem em Portugal mais de mil e quinhentas pessoas de gripe, sem aberturas de telejornais e sem a Ministra da Saúde todos os dias nas televisões.
A verdade é que o mundo está preocupado com a Gripe A e já há empresas a ganhar milhões à custa do H1N1 (vírus da Gripe A) . A farmacêutica Roche, por exemplo, cujas vendas do seu Tamiflu caíram quase 70% quando o mundo percebeu que já não havia perigo de uma Gripe Aviária, vê agora as vendas desse mesmo medicamento dispararem em mais de 200%.
Ajuda importante também para a Glaxo Smith Kline, o laboratório britânico a quem Portugal já encomendou seis milhões de doses da vacina contra a Gripe A, a 8 euros cada uma (48 milhões de euros) , teve um ano difícil do ponto de vista financeiro. Eis senão quando, surge o tal vírus, H1N1, que deverá render, só ao laboratório britânico, cerca de dois mil milhões de euros, tendo em conta que as encomendas estão quase a atingir as trezentas milhões de doses.
VÍDEO da notícia na TVI