A linha não é TUA pois não?
Três acidentes em 2008, um dos quais (o de ontem) com vítimas mortais. A acrescentar ao de Fevereiro de 2007, que contava já, desculpem-me a expressão, com mortes no currículo, e que terá levado ao encerramento da linha, para “investigações” e “reparos”. Recorde-se que em 2006 esta já teria sido alvo de “reparações” no valor (nada simbólico) de dois milhões de euros. Note-se que o número de incidentes (e consequências), em apenas ano e meio supera os últimos cem anos (quando a linha não era perigosa?).
Deve ser impressão minha, mas devem estar ansiosos para encerrar a coisa. Em nome da segurança, claro. E talvez, quem sabe, para esburacar uma auto-estrada na montanha (para assim “aproximar” o interior) ou, construir complexos turísticos para o seu desenvolvimento e fixar, sem rir, populações. Ainda há por aí uns miasmas sobre barragens e a importância da autonomia energética. Agora, as luminárias parecem desconfiar que há gato. Já imaginaram se a coisa fosse, sei lá, na linha de Sintra, como seria?
Deve ser impressão minha, mas devem estar ansiosos para encerrar a coisa. Em nome da segurança, claro. E talvez, quem sabe, para esburacar uma auto-estrada na montanha (para assim “aproximar” o interior) ou, construir complexos turísticos para o seu desenvolvimento e fixar, sem rir, populações. Ainda há por aí uns miasmas sobre barragens e a importância da autonomia energética. Agora, as luminárias parecem desconfiar que há gato. Já imaginaram se a coisa fosse, sei lá, na linha de Sintra, como seria?
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um artigo importante.