Correios e Organização do Território
E para hoje, os Correios. A começar por um bocadinho do passado das comunicações.
Sabiam que o correio público foi criado em 1520 (por D. Manuel I)? (Por cá, claro...)
Que a UPU, União Postal Universal foi criada em 1874, e que Portugal estava nos países fundadores?
Datam de 1882 os primeiros marcos de correio, que foram instalados na cidade de Lisboa.
Foi em 1958 que Portugal atingiu 1 milhão de telefones instalados. Em 69 a empresa é tornada pública.
Com a introdução do Código Postal, em 1978, já estamos a acercar-nos da vinda deste artigo ao Georden. Em 92 os CTT passaram a ocupar-se mais dos correios. Em 95 tem lugar a 1ª fase de privatização da PT. Em 98 o Código Postal passa a ter 7 dígitos...
E paramos por aqui.
Como já deixava entrever no artigo anterior, interessa-nos saber como é que, ao longo da sua história, e com a criação do Código Postal, os CTT estruturam o território. Ou seja, porquê atribuir aqueles dígitos àquela zona? Onde está o mapa dessa divisão por zonas postais? Os diversos mapas estão disponíveis, sim, e estão em diversos formatos: ArcView, Pdf e MapInfo e Geomedia. Basta escolher, aqui.
Para indicações mais pormenorizadas fomos consultar a lista dos Códigos Postais (de 2003), onde podemos ler o seguinte:
- o primeiro algarismo do código corresponde a uma das 9 regiões de Código Postal, a saber:
1 - Zona de Lisboa
2 - Estremadura e Vale do Tejo
3 - Beira Litoral
4 - Minho (Viana e Braga)
5 - Trás-os-Montes e Alto-Douro
6 - Beira Interior
7 - Alentejo
8 - Algarve
9 - Açores e Madeira
E os algarismos seguintes estão relacionados com as zonas em que cada uma dessas regiões se divide (",correspondendo na maioria dos casos à área de actuação de um Centro de Distribuição Postal"). Ou seja, a divisão do território (e a escala, questões basilares, de maior importância em Geografia), prende-se, neste caso, com questões de logística. Nada de espantar, pois se queremos ter um bom serviço, isso passa muitas vezes por uma boa localização.
"Cada zona do Código Postal é composta por uma ou mais áreas de Código Postal, cada uma com uma DESIGNAÇÃO POSTAL, a qual, fora dos centros urbanos, corresponde, em geral, a freguesias."
É o caso de São Bartolomeu de Messines, (freguesia do concelho de Silves), cujo Código Postal é 8375.
De resto, estas áreas parecem coincidir com os concelhos.
"O segundo conjunto de 3 algarismos do Código Postal identifica pequenas parcelas do território dentro de cada área de Código Postal: ruas, partes de ruas, bairros, pequenas localidades ou agrupamentos de pequenos lugares."
Bem, e com isto já tão dividido, só analisando aturadamente e em pormenor poderíamos descortinar como é que o território foi organizado e traduzido em números...
Porque no geral, os CTT pegaram numa base já existente. E até aí chegamos. A partir daí, esqueçam.
Será que teríamos de ir às raízes históricas, politico-administrativas? Ou estas pouco poderiam dizer-nos?
Os serviços dos CTT já tinham obrigação de disponibilizar meios de consultarmos os três algarismos que faltam, através de um SIG. Sabemos que se trata de muita informação. Mas isso nunca foi problema. Pois não?
Sabiam que o correio público foi criado em 1520 (por D. Manuel I)? (Por cá, claro...)
Que a UPU, União Postal Universal foi criada em 1874, e que Portugal estava nos países fundadores?
Datam de 1882 os primeiros marcos de correio, que foram instalados na cidade de Lisboa.
Foi em 1958 que Portugal atingiu 1 milhão de telefones instalados. Em 69 a empresa é tornada pública.
Com a introdução do Código Postal, em 1978, já estamos a acercar-nos da vinda deste artigo ao Georden. Em 92 os CTT passaram a ocupar-se mais dos correios. Em 95 tem lugar a 1ª fase de privatização da PT. Em 98 o Código Postal passa a ter 7 dígitos...
E paramos por aqui.
Como já deixava entrever no artigo anterior, interessa-nos saber como é que, ao longo da sua história, e com a criação do Código Postal, os CTT estruturam o território. Ou seja, porquê atribuir aqueles dígitos àquela zona? Onde está o mapa dessa divisão por zonas postais? Os diversos mapas estão disponíveis, sim, e estão em diversos formatos: ArcView, Pdf e MapInfo e Geomedia. Basta escolher, aqui.
Para indicações mais pormenorizadas fomos consultar a lista dos Códigos Postais (de 2003), onde podemos ler o seguinte:
- o primeiro algarismo do código corresponde a uma das 9 regiões de Código Postal, a saber:
1 - Zona de Lisboa
2 - Estremadura e Vale do Tejo
3 - Beira Litoral
4 - Minho (Viana e Braga)
5 - Trás-os-Montes e Alto-Douro
6 - Beira Interior
7 - Alentejo
8 - Algarve
9 - Açores e Madeira
E os algarismos seguintes estão relacionados com as zonas em que cada uma dessas regiões se divide (",correspondendo na maioria dos casos à área de actuação de um Centro de Distribuição Postal"). Ou seja, a divisão do território (e a escala, questões basilares, de maior importância em Geografia), prende-se, neste caso, com questões de logística. Nada de espantar, pois se queremos ter um bom serviço, isso passa muitas vezes por uma boa localização.
"Cada zona do Código Postal é composta por uma ou mais áreas de Código Postal, cada uma com uma DESIGNAÇÃO POSTAL, a qual, fora dos centros urbanos, corresponde, em geral, a freguesias."
É o caso de São Bartolomeu de Messines, (freguesia do concelho de Silves), cujo Código Postal é 8375.
De resto, estas áreas parecem coincidir com os concelhos.
"O segundo conjunto de 3 algarismos do Código Postal identifica pequenas parcelas do território dentro de cada área de Código Postal: ruas, partes de ruas, bairros, pequenas localidades ou agrupamentos de pequenos lugares."
Bem, e com isto já tão dividido, só analisando aturadamente e em pormenor poderíamos descortinar como é que o território foi organizado e traduzido em números...
Porque no geral, os CTT pegaram numa base já existente. E até aí chegamos. A partir daí, esqueçam.
Será que teríamos de ir às raízes históricas, politico-administrativas? Ou estas pouco poderiam dizer-nos?
Os serviços dos CTT já tinham obrigação de disponibilizar meios de consultarmos os três algarismos que faltam, através de um SIG. Sabemos que se trata de muita informação. Mas isso nunca foi problema. Pois não?
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