O que acontece numa longa viagem...
...quando tentamos pensar em tudo, mas acabamos por não pensar em nada. Apenas, pensamentos vagos...
“Senhores e senhoras, estamos a chegar à estação da Funcheira. Mudam de comboio os passageiros com destino a Beja e a Évora. Os passageiros com destino a Beja e a Évora mudam de comboio!”
É sempre bom reformular a frase para que todos percebam, mas servirá de alguma coisa para um surdo?
“Ah! Ele que olhe pela janela!”
E se for cego?
“Esperamos que não seja surdo...”
E se for um turista estrangeiro?
“Ele que vá para o país dele!”
Não percebo porquê que o serviço Intercidades pára em algumas aldeias e vilas de Portugal.
“Porque são estações de entroncamento de várias linhas, como Tunes, Funcheira...”
E Messines?
“Bem, essa não é cidade nem zona de entroncamento, mas é como se fosse...”
O maquinista está a dar-lhe gás!
Sinto-me agora num Ferrari público.
Neste momento dávamos bailinho aos índios.
Sempre que ando de comboio lembro-me dos filmes de “Cinema Western”. Espera! Vejo duas crianças em triciclo a acompanhar o comboio, suponho que querem imitar os índios. Não! Suponho mal. Fazem-me manguitos e mostram-me a língua!
Seus selvagens pá!
Serão índios?
Agora é que estamos na velocidade cruzeiro!
Pela instabilidade da carruagem devemos ir a 400 km/hora. Vamos levantar voo.
“Nem o meu carro dá isso, vai este comboio dar.”
Vá... cento e picos...
Pára... Escuta... e Olha... é um portátil a ligar-se...
O comboio terá rede wireless?
Deixei de pensar, comecei a sonhar...
Adormeci...
Minutos mais tarde...
Acabamos por passar perto de uma bomba de gasolina e até deu para ver o preço dos combustíveis:
Gasolina sem chumbo 95 – €1.509
“Senhores e senhoras, estamos a chegar à estação da Funcheira. Mudam de comboio os passageiros com destino a Beja e a Évora. Os passageiros com destino a Beja e a Évora mudam de comboio!”
É sempre bom reformular a frase para que todos percebam, mas servirá de alguma coisa para um surdo?
“Ah! Ele que olhe pela janela!”
E se for cego?
“Esperamos que não seja surdo...”
E se for um turista estrangeiro?
“Ele que vá para o país dele!”
Não percebo porquê que o serviço Intercidades pára em algumas aldeias e vilas de Portugal.
“Porque são estações de entroncamento de várias linhas, como Tunes, Funcheira...”
E Messines?
“Bem, essa não é cidade nem zona de entroncamento, mas é como se fosse...”
O maquinista está a dar-lhe gás!
Sinto-me agora num Ferrari público.
Neste momento dávamos bailinho aos índios.
Sempre que ando de comboio lembro-me dos filmes de “Cinema Western”. Espera! Vejo duas crianças em triciclo a acompanhar o comboio, suponho que querem imitar os índios. Não! Suponho mal. Fazem-me manguitos e mostram-me a língua!
Seus selvagens pá!
Serão índios?
Agora é que estamos na velocidade cruzeiro!
Pela instabilidade da carruagem devemos ir a 400 km/hora. Vamos levantar voo.
“Nem o meu carro dá isso, vai este comboio dar.”
Vá... cento e picos...
Pára... Escuta... e Olha... é um portátil a ligar-se...
O comboio terá rede wireless?
Deixei de pensar, comecei a sonhar...
Adormeci...
Minutos mais tarde...
Acabamos por passar perto de uma bomba de gasolina e até deu para ver o preço dos combustíveis:
Gasolina sem chumbo 95 – €1.509
Gasolina sem chumbo 98 – €1.649
Gasóleo – €1.434
Gasóleo + – €1.509
GPL Auto – €0.570
Bilhete da CP – Sempre mais barato do que o transporte individual (automóvel).
“This is a Bairro Alto, Lisbon?"
No! É também um “bairro de Lisboa”, mas chama-se Setúbal.
“What?”
Never mind. You has more three train station for Lisbon.
“Oh! God. Thank you!”
Em Lisboa, diz uma senhora...
“Só vandalismo”. Enquanto aponta para as carruagens estacionadas.
Vandalismo? Chamo-lhe o lado radical dos transportes colectivos.
Depois das tatuagens, só lhes faltam os piercings.
Tatuagens = graffitis.
Piercings = passageiros.
Já no comboio para o Porto...
“Polto? Polto?”
Não, aqui é Aveiro. Deve ter entrado no comboio errado.
“Non Polto Campanha?”
AH! PORTO. Ainda falta um bocado.
“Xi! Xi! Polto.”
P O R T O! Com R. Ora diga P O R T O...
“P O L T O...”
Porra mais os chineses!
“Polla mais os chineses...”
Bilhete da CP – Sempre mais barato do que o transporte individual (automóvel).
“This is a Bairro Alto, Lisbon?"
No! É também um “bairro de Lisboa”, mas chama-se Setúbal.
“What?”
Never mind. You has more three train station for Lisbon.
“Oh! God. Thank you!”
Em Lisboa, diz uma senhora...
“Só vandalismo”. Enquanto aponta para as carruagens estacionadas.
Vandalismo? Chamo-lhe o lado radical dos transportes colectivos.
Depois das tatuagens, só lhes faltam os piercings.
Tatuagens = graffitis.
Piercings = passageiros.
Já no comboio para o Porto...
“Polto? Polto?”
Não, aqui é Aveiro. Deve ter entrado no comboio errado.
“Non Polto Campanha?”
AH! PORTO. Ainda falta um bocado.
“Xi! Xi! Polto.”
P O R T O! Com R. Ora diga P O R T O...
“P O L T O...”
Porra mais os chineses!
“Polla mais os chineses...”
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