ESPAÇOS PERDIDOS E ACHADOS: "O país vai de carrinho"...

Clique para aumentarLa Vanguardia, 16-8-2006, p.4

E por cá? Tudo bem?
Com o caos urbanístico, a falta de espaços adequados, ou a falta de espaços pura e simples, o reino do automóvel, a orografia que serve sempre de desculpa para que tudo fique na mesma, a construção dos novos espaços a pensar no automóvel como meio priveligiado - ou único - de mobilidade, os lugares de estacionamento, as filas de trânsito, os transportes públicos a reboque das políticas caritativas, modos de vida forçados e insustentávies, o stress, a saúde prejudicada, os acidentes de viação, o sono, a fraca produtividade, as demoras, o lixo, o ruído, as doenças cardiovasculares e as asmas, o domo de poeira e o ozono troposférico, os óleos para "co-incinerar" ou para verter acidentalmente, as águas lixiviantes com as chuvas nas sucatas, as águas sujas dos radiadores, o preço do petróleo, e do gasóleo - "esse veneno!" -, os Erikas, os Exxons, os Prestiges, as guerras que grassam pelo mundo pobre e explorado em nome da democracia e do desenvolvimento, a degradação dos recursos, a extinção de espécies, a perda de biodiversidade ...
CHEGA!

Queremos outro modo de vida, outros mundos. Sim, é possível. Não só possível, mas desejável e necessário. Pequenos passos, sim. Novas formas de vida, contra as diversas e quotidianas manifestações do pensamento único. Pensar em grande sempre serviu para desmotivar e erosionar as lutas para a mudança.

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