Mas... não quer acabar?? Como assim?

Vejam a surpresa sobre as novas de Fukushima e arredores do sol decrescente:

"Apesar de ter passado mais de um ano desde o acidente na central de Fukushima, o mais grave desde a catátrofe de Tchernobil, na Ucrânia, em 1986, as autoridades continuam a detectar níveis de contaminação radioactiva."
É incrível.

Depois de um ano, CONTINUAM A DETECTAR RADIOACTIVIDADE...
Que peritos, heim??
Um ano depois já devia ter voltado tudo ao normal, não é assim?


E mais, vejam a desfaçatez dos "ajustamentos" (já parecem os do éf-é-mi) da lei, para que a morte esteja bem enquadrada (tudo normal... perfeitamente normal... "Está tudo de acordo com a lei", parecemos ouvir...):


"Estes níveis são superiores ao novo limite definido pelo Governo japonês de 100 becquerels por quilo, que entra em vigor em Abril."


Quando o que importa é o NÍVEL A PARTIR DO QUAL SE VERIFICAM ALTERAÇÕES DE SAÚDE...


E reparem que no "pormenor" de se ter detectado uma radiação tal que mata um humano a ela exposto em apenas... SETE MINUTOS... (desculpem lá o tamanho e a cor, é só mais um grito entre gritos... para ensurdecidos...) o nível da água para arrefecer o reactor 2 ter vindo a decrescer...
Querem lá ver que a água está a evaporar?
Para onde vai essa água?
Ah...apenas dizem que a "a água está a escapar"... (a extraordinária, escamoteada, esvaziadora e eufemística e simplória maneira de nomear o mundo...)

Mas no final do texto sabemos aonde vai parar:
"

No último ano, as autoridades nipónicas já condicionaram a venda de vários alimentos produzidos na província de Fukushima, nomeadamente legumes e leite, por causa dos níveis de radioactividade."


Resposta: à cadeia alimentar.


Portanto, esta é uma boa e excelente forma de acabar com a vida na Terra.
E espero que a espécie humana seja a primeira a ir de velas.
(O que sei já não ir a tempo.)


A Gaia (para quem acredita nos reajustamentos da Natureza...) está com o trabalho facilitado. Se bem que tenha de sofrer tanto para se ver livre desta besta que somos nós.
Resta dizer que tudo isto deriva, sim, claro, de um acidente....
Pois.... claro..
Nada disso! - Os acidentes acontecem sempre. Mesmo que sejam... acidentes. Ora, não nos dizem sempre para contar com o risco?? ENTÃO O QUE É QUE QUEREM?? Agi em conformidade: EVITAI A NECESSIDADE DE CONTAR COM O RISCO!


E isto deriva, íamos a dizer, de escolhas políticas, ratificadas ou não, anuídas ou não por quem delas usufrui ou tem de usufruir.


Nada disto é uma necessidade: este tipo de energia é uma ESCOLHA.
É por aqui que queremos ir?
Quem quer decidir?
Em nome de quem?? DESCULPE?
É que se é por aqui que vamos, cada vez vamos menos e com menos escolhas.
Esta via não é sustentável. Sustentável significa que não compromete: o futuro do sustentador (meio) nem o futuro e a saúde do sustentado (beneficiador). Isso é que quer dizer SUSTENTÁVEL.

Depois dos acidentezinhos, os impactos não se podem apagar e não nor permitem voltar pra trás, como quem diz que se enganou e vai fazer tudo direitinho desta vez...



(Este artigo baseia-se numa notícia via Público, que pode ser lida clicando no título)

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